Uma dúvida muito comum entre pais e responsáveis por crianças é sobre como fazer carteira de vacinação. Afinal, manter este documento em dia é uma das medidas mais importantes para garantir a saúde da criança.
Além das vacinas disponíveis atualmente na rede pública de saúde, clínicas privadas oferecem outros tipos de imunizantes para prevenir doenças e infecções. Para saber mais sobre as vacinas que fazem parte do esquema nacional de imunização e entender como fazer carteira de vacinação, continue acompanhando esta leitura!
A importância da vacinação para a saúde
Antes de saber como fazer carteira de vacinação de crianças, você deve entender a importância da vacina na vida de todas as pessoas. Logo após o nascimento da criança, a vacinação deve ser um dos principais pontos de atenção para pais e responsáveis.
Já nas primeiras semanas o bebê deve receber as imunizações que previnem contra as formas mais graves de tuberculose (meningite tuberculosa e tuberculose miliar) e também contra a hepatite B.
Da mesma forma, ao longo dos primeiros anos de vida da criança são necessárias outras vacinas para garantir um crescimento saudável e livre de infecções. Para isso, é preciso não só saber como fazer carteira de vacinação, mas também mantê-la atualizada de acordo com o calendário vacinal.
Este documento será requisitado e utilizado por toda a vida, até a terceira idade. Por este motivo, pais e responsáveis devem manter a carteira sempre preenchida e de fácil acesso, visto sua importância. Afinal, a caderneta de vacinação é um documento que comprova a situação vacinal do indivíduo e pode ser cobrada por redes de ensino para a realização de matrículas, assim como para viagens.
Imunização garantida por meio das vacinas
A carteirinha de vacinação da criança foi criada pelo Ministério da Saúde para registrar as vacinas que foram recebidas e as que a criança ainda deverá receber. Por ser uma grande quantidade de doses, o calendário deve ser acompanhado por um profissional da saúde para garantir a aplicação em ordem cronológica certa. Essa é a melhor forma de garantir a formação de anticorpos com o tempo necessário para que a imunidade ocorra corretamente.
Como fazer carteira de vacinação das crianças
Ao nascer, toda criança recebe sua carteira de vacinação, chamada de Caderneta de Saúde da Criança. Este documento traz informações em relação às vacinas aplicadas, o lote de cada imunizante, assim como dados importantes em relação ao crescimento e desenvolvimento da criança.
Nele, os pais e responsáveis podem contar com orientações sobre os cuidados com a criança, garantindo que ela cresça de forma saudável, os direitos e deveres das crianças e adultos. Além disso, apresenta informações relacionadas ao aleitamento materno, alimentação complementar, saúde bucal, marcos no desenvolvimento, e informações sobre programas sociais e educação.
Mas como fazer carteira de vacinação caso a primeira seja perdida? Em casos como esse, os responsáveis devem ir à unidade de saúde onde foram realizadas as vacinas, de modo a refazer o documento com os dados referentes aos imunizantes que foram recebidos, resgatando todas as informações até então.
Principais vacinas da carteira de vacinação das crianças
As crianças adequadamente vacinadas se tornam mais resistentes a uma série de doenças potencialmente graves. Isso torna a população mais forte, saudável e menos suscetível a enfermidades como a hepatite e as meningites bacterianas.
Por meio de programas de imunização no Brasil, foi possível erradicar a varíola e a poliomielite. E o momento atual da medicina é bastante promissor, visto que novas vacinas podem minimizar a ocorrência de alguns tipos específicos de câncer, como o de colo de útero, por exemplo.
Por isso, a prevenção não tem idade e deve começar desde os primeiros dias de vida da criança, afinal, você viu como é fácil fazer carteira de vacinação. A vacinação é importante em todas as fases, para garantir mais saúde e melhor qualidade de vida. Conheça as principais vacinas da carteira de vacinação das crianças e adolescentes.
BCG: dose única, ao nascer. Se < 2.000 g, adiar a vacinação até que atinja peso maior ou igual a 2.000 g.
Hepatite B: obrigatoriamente 4 doses (esquema 0 – 2 – 4 – 6 meses ou 0 – 1 – 2 – 6 meses).
Bebês prematuros
Em recém-nascidos com peso inferior a 2.000 g ou idade gestacional menor que 33 semanas sendo a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida.
Rotavírus: Vacinar na idade cronológica, iniciando aos 2 meses de vida e realizando as doses de reforço de acordo com o fabricante.
Tríplice Bacteriana (Difteria, tétano e Acelular): esquema vacinal 2 – 4 – 6 – 15 meses.
Para RNs prematuros, hospitalizados ou não, utilizar preferencialmente vacinas acelulares.
Haemophilus influenzae b: vacinar na idade cronológica, iniciando aos 2 meses de vida e seguir esquema de doses 2 – 4 – 6 – 15 meses.
Poliomielite inativada: seguir esquema vacinal 2 – 4 – 6 – 15 meses. Preferencialmente vacinas combinadas como a Hexavalente ou Pentavalente.
Pneumocócica conjugada: seguir esquema vacinal 2 – 4 – 6 – 12 a 18 meses.
Meningocócicas ACWY e B: seguir esquema vacinal 3 – 5 – 12 a 15 meses.
Influenza: Iniciar a partir dos 6 meses de vida. Duas doses com intervalo de 30 dias entre elas.
Crianças
BCG: dose única ao nascer.
Hepatite B: ao nascer, aos 2 e aos 6 meses.
Tríplice bacteriana acelular: aos 2, 4, 6 e 15 meses. Dose de reforço entre 4 e 6 anos.
Haemophilus influenzae b: aos 2, 4, 6 e 15 meses.
Poliomielite: aos 2, 4, 6 e 15 meses. Dose de reforço entre 4 e 6 anos.
Rotavírus: duas ou 3 doses de acordo com o fabricante entre 2 e 7 meses e 29 dias.
Pneumocócica conjugada: aos 2, 4, 6 e entre 12 e 15 meses.
Meningocócica ACWY: aos 3 e 5 meses, e entre 12 e 15 meses.
Meningocócica B: aos 3 e 5 meses, e reforço no segundo ano de vida.
Influenza: dose anual a partir dos 6 meses (se for primeira dose, intervalo de 30 dias).
Hepatite A: duas doses, aos 12 e 18 meses.
Tríplice viral: duas doses, aos 12 meses e entre 15 e 18 meses.
Varicela: duas doses, aos 12 meses e entre 15 e 18 meses.
HPV: 2 doses a partir dos 14 anos (0 – 6 meses).
Dengue: 3 doses a partir dos 9 anos (0 – 6 – 6 meses).
Febre amarela: aos 9 meses, e reforço aos 4 anos.
Adolescentes
Tríplice Viral: É considerado protegido o adolescente que tenha recebido 2 doses acima de 1 ano, e com intervalo mínimo de um mês entre elas. Se não houver histórico de vacinação, realizar duas doses da vacina.
Hepatites A, B ou A e B conjugadas:
Hepatite A: duas doses, no esquema 0 – 6 meses.
Hepatite B: três doses, esquema 0 – 1 – 6 meses.
Hepatite A e B: para menores de 16 anos, duas doses 0 – 6 meses. A partir de 16 anos, três doses aos 0 – 1 – 6 meses.
HPV: se não iniciado o esquema de vacinação aos 14 anos, a vacina HPV deve ser aplicada o mais precocemente possível. O esquema de vacinação para meninos e meninas é de duas doses: 0 – 6 meses com a Quadrivalente e 0 – 1 – 6 meses com a Bivalente.
Tríplice Bacteriana: Com esquema de vacinação básico completo: dose de reforço a cada 10 anos após a última dose. Com esquema de vacinação básico incompleto: uma dose de DTPA a qualquer momento e completar a vacinação com uma ou duas doses de dT (dupla adulto) de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico.
Varicela: 2 doses. Para menores de 13 anos, intervalo de 3 meses. A partir de 13 anos, intervalo de 1 a 2 meses.
Influenza: Dose única anual.
Meningocócica ACWY: para não vacinados na infância, 2 doses com intervalo de 5 anos. Para vacinados na infância, reforço aos 11 anos ou 5 anos após o último reforço da infância.
Meningocócica B: duas doses com intervalo de 60 dias.
Febre amarela: uma dose para residentes ou viajantes para áreas com recomendação de vacinação. Vacinar pelo menos 10 dias antes da viagem.
Dengue: Três doses com intervalo de 6 meses entre as doses.
Diferença entre vacinas da rede pública e rede privada
O calendário de vacinação oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) evoluiu nos últimos anos. No entanto, alguns aspectos ainda dão vantagem para as clínicas de vacinação da rede privada.
Assim como fazer carteira de vacinação das crianças na rede pública, também é possível realizá-la em clínicas privadas a partir de 2 meses de idade. No Brasil, existem três calendários de vacinação: o do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Pediatria, e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
O sistema público tem como objetivo vacinar o indivíduo com foco na saúde coletiva. Já o sistema privado, realiza a vacinação com objetivo de proteger o indivíduo de forma individual, contra doenças que podem ser prevenidas por imunizantes e utilizando produtos licenciados.
Em ambos os sistemas as vacinas são seguras e responsáveis por proteger a saúde da criança. No entanto, na rede privada existem outros benefícios, como oferecer imunizantes que a rede pública não oferece.
Apesar de serem testadas e aprovadas, além de indicadas por sociedades médicas, algumas vacinas estão disponíveis somente em clínicas de vacinação. Outros imunizantes apresentam geração mais moderna da rede privada, e podem ser aplicadas combinadas com outras vacinas. Dessa forma, o número das aplicações é menor, contribuindo para crianças que apresentam medo de vacina.
Outra vantagem é que as clínicas privadas oferecem frascos em doses únicas, diferente da rede pública. Esse fato diminui a manipulação da vacina e evita que erros humanos ocorram durante a aplicação. Veja as principais diferenças das vacinas entre rede pública e privada.
Vacina Meningocócica
A proteção no sistema público de vacinação é contra o meningococo tipo C. Já na rede privada, a vacina protege a criança contra os tipos: A, C, W, Y e B.
Gripe (Influenza)
Na rede pública a vacina que protege contra a gripe só é oferecida para crianças até 6 anos, e protege contra três sorotipos do vírus. Nas clínicas privadas, a vacina contra influenza protege contra quatro sorotipos do vírus.
Paralisia Infantil (Poliomielite)
Na rede privada, a vacina contra poliomielite é injetável, com o vírus morto. Na rede pública, às três primeiras doses são desenvolvidas com vírus morto. Já as demais, com vírus vivo, em vacina oral.
Pneumocócica
Na rede pública, a vacina pneumocócica protege contra 10 sorotipos. Os imunizantes oferecidos pela rede privada protegem contra 13 tipos.
HPV
A vacina contra o Vírus do Papiloma Humano é disponibilizada na rede pública somente para meninas entre 9 e 14 anos, em 2 doses. Na rede pública, a vacina pode ser oferecida também para meninos, com 3 doses.
Rotavírus
A vacina contra o Rotavírus na rede pública protege contra 1 sorotipo da doença. Já a rede privada oferece imunização contra 5 sorotipos.
Hepatite A
A rede pública não oferece o reforço para a vacina contra hepatite A rede privada disponibiliza além da vacina, doses de reforço durante a vida adulta.
Varicela
A vacina contra catapora não tem reforço na rede pública, diferente da rede privada.
Haemophilus Influenzae tipo B
A bactéria Haemophilus Influenzae tipo B causa doenças e complicações como otite, pneumonia e meningite, principalmente em crianças. Na rede pública, ela é oferecida em três doses. Já a rede privada, oferece a imunização em quatro doses.
Clínica de vacinação Croce
Sabendo como fazer carteira de vacinação da criança, você só precisa conhecer uma clínica de vacinação de qualidade, que oferece o melhor atendimento para seu filho, como a Clínica Croce.
A saúde e bem-estar dos pacientes são as principais premissas da Clínica Croce. Já são mais de 40 anos fornecendo um atendimento humanizado e personalizado para cada paciente, a partir de técnicas e equipamentos modernos e alinhados às tendências e melhores práticas do mercado.
Localizada na zona oeste de São Paulo, a clínica possui um departamento especializado em vacinação, com um calendário completo incluindo as mais diversas soluções preventivas, de modo a atender e proteger desde prematuros até a terceira idade, garantindo sua saúde e qualidade de vida em todas as diferentes fases de sua trajetória.
Para te ajudar sobre como fazer carteira de vacinação, a Clínica Croce conta com um time de elevado nível técnico e científico, que atua de modo multidisciplinar, sendo uma referência no segmento de vacinação no país. E, para sua comodidade, possuímos convênios com diversos planos de saúde que podem ser consultados em nosso site.
Aplicação de vacinas à domicílio da Clínica Croce
Com a impossibilidade ou dificuldade de sair de casa para preservar a própria segurança, são grandes as chances das pessoas não cumprirem o calendário de vacinação como se deve, um fato que já é percebido pelo Ministério da Saúde.
Contudo, a Clínica Croce disponibiliza o serviço de aplicação de vacinas à domicílio, realizado já há algum tempo antes mesmo do início da pandemia. Pensando no conforto, praticidade, e agora mais do que nunca na proteção do próximo, a clínica leva o serviço de vacinação até casas, apartamentos, condomínios, escolas e empresas.
Uma enfermeira é responsável por realizar no local em que a vacina foi solicitada uma avaliação das carteiras de vacinação, tirando dúvidas e ajudando na identificação das vacinas que eventualmente possam estar em falta segundo o calendário.
E claro, com todas as medidas de segurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. A Clínica então organiza uma campanha de vacinação que poderá ser realizada de acordo com as datas e horários mais convenientes para os solicitantes.
Esta alternativa é fundamental para que populações que convivam em grupo não tenham sua saúde prejudicada pelo isolamento social, evitando doenças potencialmente graves como meningites bacterianas, caxumba, herpes zóster, gripe H1N1, hepatites e outras, por meio da aplicação de vacinas à domicílio.
Mesmo com a pandemia em andamento, as outras doenças precisam ser prevenidas e controladas. Por isso, agora que você sabe como fazer carteira de vacinação da criança, busque um serviço completo de vacinação, que possa levar a vacina até você e sua família.
Proteja sua família. Faça já o agendamento para a vacina da gripe na Clínica Croce!