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Tipos de diabetes: você conhece todos eles?

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Existem diferentes tipos de diabetes, uma condição que ainda assusta muitas pessoas, mesmo com o avanço em seu diagnóstico e tratamento.

Por isso, é importante conhecer os sintomas de cada uma delas, além de saber as formas de tratamento e qual profissional procurar.

Com informações corretas, é possível conviver com a doença, evitar complicações e manter o bem-estar e qualidade de vida.

Por isso, preparamos o artigo de hoje para esclarecer as principais informações sobre os tipos de diabetes.

Siga a leitura conosco!

O que é diabetes?

Antes de conhecer os tipos de diabetes, precisamos entender o que é essa doença.

A diabetes é uma doença crônica, que acontece de duas maneiras.

O quando o pâncreas não consegue produzir insulina de forma eficaz, ou quando o organismo não utiliza essa insulina da maneira correta, aumentando as quantidades de glicose no sangue.

O valor normal da glicose em jejum no sangue é de até 99 mg/dL. Dessa forma, valores superiores a este podem indicar a presença de diabetes na infância. 

Ao ingerir um alimento ou líquido, os sucos gástricos fazem a desintegração dos alimentos em minúsculas partes de açúcar simples, chamado glicose.

Este é a principal fonte de energia do corpo. 

A partir dessa quebra, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde a insulina ajuda as células a utilizá-la, obtendo energia para crescer.

O pâncreas produz a insulina. Em pessoas saudáveis, este órgão naturalmente produz a quantidade necessária para transferir a glicose do sangue para as células.

Contudo, em algumas pessoas, o pâncreas não é capaz de produzir insulina.

Em outras, o pâncreas consegue realizar a produção, no entanto, as células não conseguem absorver a substância.

Assim, o organismo de pessoas com diabetes acaba sofrendo o acúmulo de glicose no sangue, eliminando a substância pela urina.

Isso significa não utilizá-la nas células da forma adequada.

Quais os tipos de diabetes?

Quais os tipos de diabetes?

Atualmente, existem 4 tipos de diabetes: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2, diabetes gestacional e diabetes infantil.

A seguir, conheça melhor cada uma delas, suas causas, sintomas e forma de tratamento.

Diabetes tipo 1

Entre os tipos de diabetes, o tipo 1 é mais comum na infância e adolescência.

Normalmente, uma reação auto-imune é que causa esse tipo, o que leva a pouca ou nenhuma produção de insulina pelo pâncreas.

Causas

Na maioria dos casos, esse tipo é de origem autoimune.

Dessa forma, os anticorpos do próprio indivíduo são responsáveis por atacar e destruir as células produtoras de insulina, presentes no pâncreas.

Sintomas

Os sintomas da diabetes tipo 1 têm origem na hiperglicemia (excesso de açúcar no organismo). Entre eles, o paciente pode sentir sede, cansaço, irritação, vontade de urinar frequentemente, além de:

  • Perda do controle da bexiga durante o sono;
  • Perda de peso;
  • Mau hálito;
  • Visão turva;
  • Fome em excesso;
  • Infecções frequentes;
  • Demora na cicatrização de feridas e machucados.

Tratamento

O tratamento da diabetes  tipo 1 realiza-se com aplicação diária de insulina, visto que entre os tipos de diabetes, essa é característica pela diminuição da substância no organismo. Por isso, a aplicação de insulina contribui para que os valores de glicose sejam controlados no sangue.

A substância deve ser aplicada diretamente no tecido adiposo, ou seja, nas células de gordura, em locais como barriga, coxa, braço, cintura e glúteo. Além disso, outros medicamentos podem ser prescritos pelo médico de acordo com a necessidade de cada pessoa.

Diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 ocorre quando o organismo não utiliza a insulina de maneira correta. Assim, não consegue manter os níveis de glicose dentro da normalidade. Este tipo representa cerca de 90 a 95% dos casos de diabetes, sendo mais comum em adultos e principalmente em pessoas acima do peso. 

Causas

Ainda que seja mais comum que o tipo 1, a diabetes tipo 2 não tem suas causas totalmente conhecidas.

Diferentes fatores podem causar essa forma da doença – muitos ainda desconhecidos.

O motivo pelo qual o pâncreas produz menos insulina não é esclarecido.

Da mesma forma, o desenvolvimento da doença pode estar relacionado a interações complexas entre genética e fatores ambientais, envolvendo uma vida sedentária, obesidade, tabagismo, entre outros.

Sintomas

O indivíduo com diabetes tipo 2 pode apresentar sintomas parecidos como o tipo 1, como sede constante, fome, aumento na vontade de urinar, visão embaçada, infecções frequentes, lentidão na cicatrização de feridas e formigamento em mãos e pés.

Tratamento

O tratamento para os pacientes que apresentam diabetes tipo 2 consiste na identificação do grau de necessidade de cada indivíduo, o que definirá o medicamento correto para cada caso. Entre eles, estão substâncias que impedem a digestão e absorção de carboidratos e que estimulam a produção de insulina no pâncreas.

Diabetes infantil

Diabetes infantil.

A diabetes infantil é classificada quando a doença acontece na infância ou adolescência. No passado, dentre os casos de diabetes na infância, identificava-se geralmente o tipo 1. Contudo, com o aumento da obesidade infantil no mundo nas últimas décadas, os casos de diabetes tipo 2 em crianças passaram a crescer também.

Causas

A diabetes na infância ocorre da mesma forma que em adultos. A diabetes tipo 1 surge quando o organismo não pode produzir insulina. Ainda não se sabe ao certo por que isso ocorre com o pâncreas. 

É sabido que existem casos em que algumas pessoas nascem com genes que levam à predisposição da doença.

Entretanto, outros indivíduos com os mesmos genes não desenvolvem diabetes.

O desencadeante responsável pode ser algo próprio do organismo ou mesmo uma causa externa, como perda emocional ou uma infecção por algum tipo de vírus.

Já a diabetes tipo 2 é causada pela insuficiência de insulina produzida pelo pâncreas e pela incapacidade das células reconhecerem a ação da insulina, impedindo a absorção da glicose.

Suas principais causas estão relacionadas ao sedentarismo, péssimos hábitos de alimentação e obesidade.

Esses motivos contribuem para o aumento da diabetes na infância e também para outras doenças.

Sintomas

É importante que os pais e responsáveis fiquem atentos aos sintomas da diabetes na infância desde cedo, e que busquem um endocrinologista sempre que julgarem necessário.

De acordo com a Associação de Diabetes Juvenil, as crianças e adolescentes com diabetes do tipo 1 sentem muita sede e muita fome. 

Além disso, é comum que passem a urinar com mais frequência, e que aconteça a perda de peso sem motivo.

A criança se torna mais fraca e sonolenta, sem estímulo ou qualquer vontade para praticar atividades que antes eram de seu interesse.

Visto que a diabetes tipo 2 é mais comum em crianças que não se alimentam de forma saudável e estão acima do peso, nesse caso, as crianças também terão mais sede e vão urinar com mais frequência.

Da mesma forma, apresentam cansaço, desânimo e a boca seca.

Outros sintomas que podem estar presentes na diabetes na infância, como irritabilidade, aumento inesperado do apetite e hálito adocicado, com cheiro de fruta ou semelhante a vinhos.

Tratamento

O tratamento da diabetes na infância não difere muito da em adultos. No caso da diabetes tipo 1, é necessário injetar doses diárias de insulina, de acordo com a orientação do endocrinologista pediátrico.

Atualmente, seringas, canetas e bombas de insulina já existem para facilitar o manuseio.

Na diabetes tipo 2 o controle é feito por meio de medicamentos que diminuem as taxas de glicose no sangue.

Dessa forma, é possível manter o funcionamento do pâncreas normalizado. Em casos graves, a criança pode precisar de insulina neste tipo, assim como na diabetes tipo 1. 

Contudo, no tratamento da diabetes na infância, as crianças merecem atenção especial, com trabalho psicológico em paralelo. Isso porque a criança deve entender o que está acontecendo com seu corpo, e conhecer as decisões que estão sendo tomadas para sua saúde. 

Em alguns casos, é realizada a integração com outras crianças da mesma idade que tenham a doença.

Para evitar maiores problemas, os pais e responsáveis devem evitar a superproteção, pois isso influencia no estado emocional da criança e, consequentemente, no processo de aceitação do diabetes. 

Para que a criança entenda que essa condição exige algumas medidas importantes no dia a dia, ela deverá passar pelo processo de educação. Afinal, os adultos responsáveis devem manter a doença sob controle, ensinando a criança a cuidar desse aspecto.

Além do controle nutricional e prática de exercícios físicos regulares, o acompanhamento médico especializado é fundamental para manter a saúde e autoestima da criança.

Após a idade infantil, os cuidados devem continuar durante o período da adolescência. 

Diabetes gestacional

Diabetes gestacional.

O último entre os tipos de diabetes é também um dos mais graves.

A diabetes gestacional é uma doença que atinge a forma como as células utilizam o açúcar no organismo, causando altos níveis da substância no sangue e afetando o curso da gravidez. 

Esse é um tipo de diabetes que apresenta certa particularidade, visto que seu início ocorre durante a gravidez, desaparecendo após o nascimento do bebê.

Vale ressaltar que mulheres que já são diabéticas, ao engravidar, não serão consideradas portadoras do diabetes gestacional. 

Afinal, esta doença aparece somente após o início da gestação. Em geral, sua ocorrência só acontece a partir da metade do segundo trimestre, após a 20ª semana de gestação.

Ao ser comparada com mulheres não gestantes, as grávidas apresentam maiores riscos para hipoglicemia, ou seja, baixos níveis de glicose, em períodos fora da refeição e durante o sono. 

Isso acontece devido à extração contínua de glicose do feto, mesmo quando a mãe se encontra em jejum. Conforme o bebê cresce no útero, maior será sua necessidade de glicose.

A partir do segundo trimestre de gestação, o bebê começa a se desenvolver mais rapidamente, tornando seu consumo de glicose ainda mais intenso, motivo que aumenta a necessidade da mãe em ter mecanismos protetores contra episódios de hipoglicemia. 

Essa proteção acontece por meio de hormônios produzidos de forma natural pela placenta, como estrogênios, progesterona e a somatotrofina coriônica.

Esses hormônios agem para diminuir o poder de ação da insulina e permitem que maiores quantidades de glicose se tornem disponíveis na corrente sanguínea da mulher.

Esse efeito contra a insulina é tão potente que, ao final da gravidez, o pâncreas da mulher deve produzir até 50% a mais de insulina para evitar que seu organismo tenha hiperglicemia (altos níveis de glicose no sangue).

A diabetes gestacional surge exatamente em mulheres cujo organismo não consegue aumentar a ação da insulina como forma de compensar os efeitos do aumento de glicose causados pelos hormônios da gravidez. 

Os níveis elevados de glicose no sangue das mães com diabetes gestacional surgem principalmente após as refeições, momento em que o organismo recebe grande carga de açúcar proveniente dos alimentos. 

A diabetes gestacional pode trazer riscos não só ao bebê, mas também à mãe. O excesso de glicose circulando no sangue da mulher pode atravessar a placenta e chegar até o feto, levando grandes quantidades da substância até ele.

Dessa forma, o pâncreas do feto passa a produzir grandes quantidades de insulina, tentando controlar a hiperglicemia fetal. A insulina estimula o crescimento e o ganho de peso, causando o crescimento excessivo no feto. 

Os bebês de mães com diabetes gestacional geralmente nascem com o peso acima de 4 kg e, por isso, precisam ser submetidos à cesária. Quando a diabetes gestacional não é tratada de forma adequada, existem maiores riscos para morte intrauterina, problemas cardíacos, respiratórios, icterícia e episódios de hipoglicemia após o parto. 

Essas crianças, quando adultas, podem desenvolver o risco de obesidade e diabetes tipo 2. Por parte da mãe, a diabetes gestacional pode aumentar o risco de aborto, parto prematuro e pré-eclâmpsia.

Causas

Grande parte dos casos de diabetes gestacional ocorre no terceiro trimestre de gestação, causados principalmente pela resistência à insulina desenvolvida pelo aumento da concentração de hormônios relacionados à gravidez.

Pelo aumento das demandas nutricionais, ou seja, com a forma em que a mãe passa a ingerir mais carboidratos para fornecer quantidades adequadas de glicose ao bebê, acontece a regulação da glicemia por meio da insulina. 

Contudo, os hormônios relacionados à gestação podem deixar a produção de insulina no pâncreas suprimida.

Essa ação torna o órgão incapaz de aumentar os níveis de insulina produzidos, mantendo maiores quantidades de açúcar no sangue e causando o desenvolvimento da diabetes. 

A diabetes gestacional tem maior facilidade para desenvolvimento em mulheres com mais de 35 anos, que estão em sobrepeso ou obesidade, e apresentam acúmulo de gordura na região abdominal.

Geralmente, elas também apresentam baixa estatura e são portadoras da síndrome do ovário policístico.

Além disso, outros fatores de risco são considerados para o desenvolvimento da doença.

Sintomas

Diferente de outros tipos de diabetes, em que os sintomas como perda de peso, sede excessiva, fome constante, vontade constante de urinar e visão turva estão presentes, o diabetes gestacional não costuma apresentar sintomas. 

Por serem naturais da gestação, sintomas como cansaço, alterações no padrão de fome, sono e aumento da frequência urinária não podem ser usados como parâmetro para identificar a doença.

Dessa forma, sem a realização dos exames laboratoriais usados para rastrear a diabetes gestacional, não é possível identificar a doença.

O acompanhamento clínico frequente é a melhor maneira de assegurar a saúde da mãe e do bebê.

Tratamento

O tratamento para a diabetes gestacional é realizado à base de uma dieta rica e variada.

Além disso, a prática de atividades físicas deve estar presente.

O uso de insulina como forma de regular os níveis de glicose no sangue é feito em somente 20% das gestantes, e em casos como este, não apresenta risco para mãe ou bebê.

Caso a paciente já possua a doença antes de engravidar, é importante que ela planeje a gestação, visto que a maioria dos remédios utilizados para controlar o hormônio são contraindicados durante a gravidez.

Mesmo que a diabetes desapareça, em média, num intervalo de três a quatro dias após a paciente dar à luz, pacientes que desenvolveram uma vez a condição durante a gestação têm maior propensão a se tornarem diabéticas posteriormente e mais chances de apresentar o mesmo problema em uma gravidez posterior.

Qual profissional procurar para tratar os diferentes tipos de diabetes?

O endocrinologista é o profissional responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas ao sistema endócrino em crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Por isso, é o mais indicado para diagnosticar e tratar os diferentes tipos de diabetes. 

Ao perceber alterações como os sintomas da diabetes, é necessário buscar auxílio de um especialista de confiança.

Diante disso, é fundamental procurar uma clínica que possua experiência e credibilidade na área da endocrinologia

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O tratamento dos tipos de diabetes deve ser feito por um endocrinologista, com uma equipe multidisciplinar composta por nutricionista, psicólogo, enfermeiro e educadores, como a formada na Clínica Croce.

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