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Quando é indicada a punção do nódulo da tireoide?

O nódulo da tireoide é uma espécie de agrupamento de células nessa glândula, que pode ser maligno ou benigno. A tireoide é uma glândula com formato semelhante ao de uma pequena borboleta. Ela pesa entre 15 e 25 gramas e, no nosso corpo, ela está situada no pescoço, logo abaixo do pomo-de-adão. 

A glândula exerce uma função bastante importante no corpo humano, pois é responsável pela produção de hormônios reguladores do organismo – os chamados T3 (Triodotironina) e T4 (tiroxina). 

Desse modo, quaisquer distúrbios na tireoide podem comprometer a saúde das mais diferentes formas. O paciente com problemas na tireoide pode apresentar problemas cardíacos, na capacidade de concentração, na musculatura, no intestino, variações de humor e, ainda, distúrbios menstruais. 

Nesse contexto, a punção é um procedimento confiável e econômico, amplamente utilizado no diagnóstico de nódulos tireoidianos, desempenhando um papel importante na detecção de riscos de malignidade.

Neste artigo, saiba mais sobre a importância da tireoide para o bom funcionamento de nosso organismo, alguns dos problemas que ocorrem nessa glândula, como é o nódulo da tireoide, em que casos a punção do nódulo da tireoide é recomendado, entre outras informações essenciais sobre o tema. Acompanhe a seguir.

Saiba mais sobre o funcionamento e a importância da tireoide

A tireoide é uma grande glândula endócrina, cujo trabalho é, basicamente, produzir hormônios que são secretados no sangue e transportados para todos os tecidos do corpo. Os hormônios da tireoide ajudam o corpo a controlam o metabolismo – isso é, a maneira como utiliza energia – e a manter o bom funcionamento do cérebro, do coração, dos músculos e de outros órgãos. Desse modo, por meio dos hormônios que produz, a glândula tireoide influencia quase todos os processos metabólicos em nosso corpo.

De fato, os hormônios da tireoide regulam as funções vitais, como:

  • Respiração.
  • Frequência cardíaca.
  • Sistema nervoso central e periférico.
  • Peso corporal.
  • Força muscular.
  • Temperatura corporal.
  • Níveis de colesterol.
  • Entre tantas outras.

As duas metades (lobos) da glândula estão conectadas no meio (chamado istmo), dando à tireoide a forma de uma gravata borboleta. Normalmente, a glândula tireoide não pode ser vista e mal pode ser sentida. Se aumentar, os médicos podem senti-la com facilidade, e uma protuberância proeminente (bócio) pode aparecer abaixo ou nas laterais do pomo-de-adão.

Os distúrbios que afetam a função da tireoide podem acelerar ou retardar os processos metabólicos, o que pode levar a uma ampla gama de sintomas – tais como ganho ou perda de peso sem causa aparente, transpiração excessiva, problemas de sono, cansaço excessivo, ansiedade, nervosismo, perda de cabelo fora do comum, entre outros.

Em alguns casos, nódulos duros se formam no interior da glândula da tireoide. É possível, entre outras coisas, notar uma pequena protuberância na área da glândula. Em boa parte das vezes, os nódulos não são perigosos. No entanto, em alguns casos, eles podem ser câncer de tireoide – de fato, estima-se que cerca de 20% poderão ser cancerígenos. Uma biópsia aspirativa por agulha fina da tireoide pode coletar uma amostra do nódulo para testar o câncer. Cabe salientar que nódulos da tireoide não são evitáveis, mas podem ser tratados buscando-se auxílio de um médico endocrinologista.

Nódulos e outros problemas da tireoide

Os distúrbios da tireoide podem variar de um bócio pequeno e inofensivo (glândula aumentada), que não precisa de tratamento, a um câncer que apresenta risco de morte. No entanto, embora os efeitos possam ser desagradáveis ou desconfortáveis, a maioria dos problemas da tireoide pode ser bem gerenciada se diagnosticada e tratada adequadamente.

Além dos distúrbios que vimos anteriormente, por vezes, pode aparecer algum nódulo da tireoide ou cistos. De acordo com dado divulgado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), estima-se que 60% da população brasileira tenha algum nódulo na glândula em algum momento da vida. 

No entanto, não é tão preocupante quanto outros tipos de nódulos, pois apenas 5% são malignos. Eles costumam ser cancerígenos em oito a cada 100 homens e em quatro a cada 100 mulheres. 

Um nódulo da tireoide é uma massa de tecido tireoidiano que cresceu ou um cisto cheio de líquido que se forma na tireoide. Nódulos grandes, por exemplo, podem causar rouquidão ou atrapalhar a rotina do paciente em atividades como engolir ou respirar, por exemplo.

De forma geral, a comunidade médica não tem estabelecido de modo definitivo o que causa a maioria dos nódulos da tireoide. Eles são muito comuns, no entanto. Certos problemas com a glândula tireoide, como a tireoidite de Hashimoto, por exemplo, podem aumentar as chances de se ter também um nódulo na tireoide. Ainda, condições autoimunes também são frequentemente associadas a esses quadros.

Nódulos da tireoide são muito mais comuns em mulheres do que em homens e eles tendem a crescer durante a gravidez. As pessoas que receberam tratamentos de radiação no pescoço também costumam apresentar maior probabilidade de desenvolver nódulos. 

Também deve-se destacar que boa parte dos nódulos da tireoide não causa sinais ou sintomas. No entanto, ocasionalmente, alguns nódulos se tornam tão grandes que podem:

  • Ser sentidos com toque.
  • Ser vistos, muitas vezes, como um inchaço na base do pescoço.
  • Causar dor na base do pescoço.
  • Pressionar a traqueia ou o esôfago, causando problemas como falta de ar ou dificuldade em engolir.

Ainda, em alguns casos, os nódulos da tireoide produzem tiroxina adicional, um hormônio secretado pela glândula tireoide. A tiroxina extra pode causar sintomas de superprodução de hormônios da tireoide (hipertireoidismo), tais como:

  • Perda de peso inexplicável.
  • Aumento dos níveis de transpiração.
  • Tremor.
  • Nervosismo e ansiedade fora do comum.
  • Batimento cardíaco rápido ou irregular.

Ressalta-se também que, em alguns casos, o nódulo da tireoide se desenvolve em pessoas com a doença de Hashimoto. Essa é uma condição autoimune da tireoide que aumenta o risco de desenvolver uma tireoide subativa (hipotireoidismo). Os sintomas de hipotireoidismo incluem:

  • Fadiga persistente.
  • Ganho de peso inexplicável.
  • Prisão de ventre.
  • Sensibilidade ao frio.
  • Pele e cabelos secos.
  • Unhas quebradiças.

É importante ressaltar também que o câncer de tireoide ocorre em apenas uma pequena proporção de pacientes com nódulos tireoidianos, conforme dados, variando de 5 a 20% nesse grupo para a população em geral e de 18 a 30% para a população exposta à radiação ionizante.

Nódulo da tireoide: quem pode ter?

As chances de se ter um nódulo da tireoide aumentam à medida em que a pessoa vai envelhecendo. Além disso, quem conta com esses casos na família precisa tomar mais cuidados, pois está mais propenso a desenvolver nódulos da tireoide. 

Além de questões genéticas, pessoas que apresentam deficiência de iodo na sua dieta tendem a desenvolver mais facilmente algum nódulo na glândula. Por isso, é importante ficar atento e inserir no cronograma de check ups a realização de exames também para averiguar a existência desse nutriente no organismo. 

É importante também ressaltar que, ao sentir dificuldade para engolir, respirar ou sentir algo estranho na tireoide é fundamental consultar com um endocrinologista para que haja o diagnóstico correto e o tratamento possa ser feito de modo a solucionar o problema. Esse médico é especializado em todos os aspectos do sistema endócrino, incluindo a tireoide e seus distúrbios.

Como é o diagnóstico?

Muitos casos de nódulo da tireoide acabam sendo descobertos durante procedimentos de imagem (como uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética) feitos para diagnosticar outra condição.

No entanto, o nódulo da tireoide também é comumente detectado durante exame físico de rotina, além de análise da história clínica do paciente. Depois de localizado, o médico realiza testes de laboratório para saber se o nódulo é hiperfuncionante – isso é, produtor de muito hormônio tireoideano, chamado de “nódulo quente” – ou hipofuncionante – ou seja, não produtor de tireoideano chamado de “nódulo frio”. 

Além desses, são realizados outros exames para detectar a existência do nódulo, Eles podem incluir:

Ultrassonografia

Pode ser realizada para obter-se um retrato exato da tireoide e ver se o nódulo é sólido ou se é um cisto. No caso de nódulos, esse exame não é capaz de confirmar o grau de gravidade do problema, pois ele não pode determinar se o que foi encontrado é maligno ou benigno. 

Cintilografia

Utiliza uma pequena quantidade de iodo radioativo e uma câmera especial para obter uma imagem da tireoide e saber se o nódulo é hipo ou hiperfuncionante. Esse procedimento, em geral, é solicitado pelo médico quando há a suspeita de um nódulo quente – ou seja, maligno. 

Punção de nódulo

Além dos dois exames citados, o mais assertivo para determinar a gravidade do nódulo da tireoide é a punção de tireoide, também chamada de punção aspirativa com agulha fina (PAAF).  Esse exame utiliza uma agulha fina para remover células ou amostras de fluido do nódulo.

A PAAF costuma ser um exame que dói um pouco, porém, a seu término, não é necessária internação – o paciente sai dele apenas com um curativo cobrindo o local da punção e isso é o suficiente. Ele é um procedimento simples e seguro, realizado em consultório médico, e é menos invasivo do que as biópsias cirúrgicas abertas e fechadas, por exemplo.

Durante sua realização, é importante permanecer o mais imóvel possível e evitar tossir, falar ou engolir. 

Não é aplicada anestesia durante o exame, pois só poderia ser feita a anestesia geral, e os riscos desse procedimento para o paciente são maiores do que a complexidade do procedimento a que ele é submetido, por isso a anestesia não é exigida para a realização do procedimento. 

O resultado da punção do nódulo da tireoide se dá de acordo com a classificação do Sistema Bethesda. Ele determina a situação do paciente mediante uma escala de categorias que vão do I ao VI. A primeira categoria, quando aparece no resultado, significa que é necessário que o exame seja feito novamente, pois a amostra coletada foi insuficiente para apontar o diagnóstico. 

O melhor resultado é a classificação II, pois determina para um nódulo benigno – ou seja, aquele tipo de problema que não é tão preocupante. Já se o resultado indicar a categoria VI, o nódulo é maligno e recomenda-se a sua retirada mediante processo cirúrgico. 

Um ponto bastante importante a se destacar é que aqueles pacientes que tomam medicamentos anticoagulantes como AAS, Heparina ou Varfarina, devem deixar de tomá-los três dias antes de realizar a punção do nódulo da tireoide, de acordo com as orientações de seu médico.

Quando a punção do nódulo da tireoide costuma ser solicitada? 

O médico responsável geralmente solicita esse exame, por exemplo, quando o nódulo tem mais de 0,5 cm, havendo uma suspeita em relação à sua gravidade e quando há algum parente de primeiro grau com câncer de tireoide. Há também o caso de pessoas expostas à radiação na infância ou adolescência e que, por esse fator, podem vir a desenvolver algum tipo de câncer na tireoide. 

Outros casos bastante comuns que levam os médicos a recomendarem a punção é quando outros exames detectam uma aparente invasão do nódulo fora da tireoide e quando, na ultrassonografia, se detecta um linfonodo suspeito. 

Cabe ressaltar ainda que a PAAF é o melhor método para diferenciar lesões benignas e malignas de tireoide, sendo de fácil execução, bastante simples tecnicamente, mas devendo preferencialmente ser guiada por ultrassonografia. Ela pode ser realizada em laboratórios de imagem, clínicas e hospitais.

Como é o tratamento para nódulo na tireoide?    

O tratamento será prescrito pelo médico que acompanha o caso de acordo com a gravidade do nódulo da tireoide. Aqueles cancerosos e suspeitos, em geral, são retirados mediante processo cirúrgico. Após, terapia com iodo radioativo pode ser usada para destruir quaisquer células tiroideias remanescentes. 

Outros tipos de nódulos, quando ficam muito grandes e causam problemas para engolir e respirar, também costumam receber a recomendação de sua remoção por meio de procedimento cirúrgico. 

Os nódulos hiperfuncionantes, por sua vez, além do procedimento cirúrgico, também podem ser resolvidos mediante tratamento com iodo radioativo. 

No entanto, se a opção for por não remover os nódulos benignos, faz-se necessário o retorno ao médico a cada seis ou doze meses, conforme sua orientação. A periodicidade irá depender do quadro do paciente. 

Como saber se é hora de buscar uma Clínica de Endocrinologia para averiguar problemas na tireoide?

Como vimos, há diversos sintomas e condições que podem acometer a tireoide. Tais sinais variam de acordo com o hormônio envolvido no problema. No entanto, entre os sintomas mais comuns desse tipo de patologia, que podem servir de alerta para se procurar auxílio médico, estão:

  • Problemas de peso (perda ou ganho sem um motivo aparente).
  • Fraqueza muscular.
  • Dificuldades para engravidar.
  • Distúrbios de sono.
  • Problemas de memória.
  • Irritabilidade e ansiedade.
  • Problemas com o desempenho sexual. 
  • Distúrbios menstruais.
  • Nódulos no pescoço.
  • Crescimento excessivo de pelos no rosto da mulher.
  • Excesso de acne na pele.
  • Níveis de colesterol ou triglicerídeos elevados.

No caso específico de nódulo da tireoide, se perceber algum inchaço incomum em seu pescoço, especialmente se você tiver problemas para respirar ou engolir, procure uma clínica de endocrinologia de confiança para averiguar o problema.

Diagnóstico e tratamento para problemas da tireoide na Clínica Croce

Fundada em 1973 pelo Professor Dr. Júlio Croce, um dos primeiros médicos da USP – Universidade de São Paulo – a se especializar no tratamento de doenças alérgicas do Brasil, a Clínica Croce disponibiliza a seus pacientes os principais e os mais modernos meios para diagnosticar e tratar diversas doenças, como os problemas da tireoide, a partir da atuação multidisciplinar de seu corpo médico formado por profissionais de alto nível técnico.

Na especialidade da endocrinologia, contamos em nossa equipe com a Prof. Dra. Marise Lazaretti Castro, Chefe do Grupo de Doenças Osteometabólicas da UNIFESP e diretora da Clínica Croce, e com a Dra. Vanessa Radonsky, pediatra e endocrinologista pediatra pelo Instituto da Criança da USP e especialista da Croce. 

A Clínica Croce está localizada na zona oeste de São Paulo e conta com medicamentos, aparelhos e metodologias de última geração para prover o tratamento mais seguro, acolhedor e eficiente possível a seus pacientes, por meio de um atendimento com alto nível humanístico, técnico e científico. Assim, na clínica, você poderá para realizar exames e procedimentos diagnósticos, exames laboratoriais e terapêuticos, além de outros procedimentos demandados para o seu tratamento de nódulo da tireoide ou outro problema endocrinológico

Ainda, entre as facilidades da clínica está a parceria com diversos convênios médicos para sua comodidade – incluindo Porto Seguro, SulAmérica, Bradesco, Amil, Unimed, Petrobras, Allianz, Careplus, Saúde Caixa, Mapfre Saúde e muitos outros. 

Desse modo, se você está em busca das melhores soluções e do melhor atendimento para problemas da área da endocrinologia e de acometimentos da tireoide, em um ambiente seguro e moderno, não deixe de fazer uma visita à Clínica Croce.

Então, se você apresenta alguns dos sintomas que vimos aqui ou precisa de um acompanhamento médico para diagnóstico ou tratamento de nódulo da tireoide, marque uma consulta com um de nossos especialistas. Na Clínica Croce contamos com corpo médico especializado em endocrinologia e com ampla expertise na área. Agende já sua consulta, aguardamos o seu contato!