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Mamanalgesia: entenda o poder da amamentação

Os benefícios do aleitamento materno são diversos para mãe e bebê. Um dos principais exemplos é a mamanalgesia. Desde 2015, a Organização Mundial de Saúde recomenda que o aleitamento materno seja realizado durante a vacinação, como forma de diminuir as dores e oferecer conforto aos bebês. 

Comprovadamente analgésica, a mamanalgesia também diminui a ansiedade da mãe, aumentando sua segurança durante o processo. A seguir, conheça um pouco mais sobre o poder da mamanalgesia!

O que significa mamanalgesia?

A mamanalgesia é o uso da alimentação por meio do aleitamento para diminuir dores e desconforto aos bebês durante procedimentos dolorosos, como aplicação de vacinas, medicamentos e coleta de sangue.

O aleitamento materno é incentivado devido sua eficácia comprovada na redução de dores em crianças durante a aplicação de injetáveis. O aleitamento realizado antes da vacinação ajuda na redução da angústia por meio da saciedade, promovendo tranquilidade ao bebê durante procedimentos realizados com agulhas. 

Além de saciedade, a prática oferece distração, conforto e alívio da dor por meio da sucção e ingestão de açúcares e outras substâncias. O contato com a pele da mãe, calor e cheiro também servem como analgesia, mantendo o bebê protegido.

Benefícios da mamanalgesia para o bebê 

A Mamanalgesia é uma ação analgésica comprovada. Desse modo, aumenta a segurança da mãe, além de diminuir sua ansiedade, e promove benefícios de alívio da dor e sofrimento ao recém-nascido, por meio da:

  • contato pele-a pele com a mãe;
  • cheiro e gosto do leite e da mãe;
  • satisfação neural e relaxamento no ato da sucção.

Outros benefícios da amamentação 

Além dos benefícios da mamanalgesia, o aleitamento materno é fundamental para evitar doenças, na mãe e no bebê, assim como ajudar no desenvolvimento da criança. A seguir, confira outros benefícios proporcionados pela amamentação. 

Desenvolvimento infantil

O leite materno é uma substância muito rica em nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê. Composto por vitaminas como A e complexo B, C, D, E e K, o leite da mãe ainda oferta proteínas ao corpo da criança, assim como gorduras e enzimas essenciais para o desenvolvimento.

Maior vínculo afetivo

Assim como a proximidade é importante na mamanalgesia, o aleitamento permite que o vínculo afetivo entre mãe e filho aumente. O principal motivo está na liberação da ocitocina, hormônio que promove o bem-estar.

Recuperação pós-parto

A amamentação também auxilia na saúde da mãe. O principal motivo é devido à diminuição de hemorragias e sangramentos que ocorrem na região uterina no parto. O aleitamento contribui para liberação de hormônios responsáveis pela volta do órgão ao tamanho convencional, prevenindo possíveis anemias.

Formação dos dentes

Outro importante benefício da amamentação na vida da criança é a formação dentária. Durante a infância, a formação dos dentes ainda está no início, por isso, pode ser modulada por meio do aleitamento. Amamentar pode prevenir alterações no fechamento dos dentes, reduzindo consideravelmente problemas de higiene bucal, como dores e cáries, assim como a dicção.

Proteção contra doenças

A amamentação não previne somente as dores, como a mamanalgesia. Ela também contribui para evitar doenças gastrointestinais no bebê, como diarreia e desnutrição, assim como reações alérgicas, infecções, desidratação, doenças pulmonares e muitas outras.

Fácil adaptação

O aleitamento contribui especialmente para melhor adaptação do estômago do bebê. Diferente do leite animal, que conta com proteínas responsáveis por causar alergias e intolerância em alguns casos, o leite materno é de fácil absorção e digestão. 

Ao apresentar sintomas referentes à alergia devido ao aleitamento materno, é provável que a causa esteja na alimentação da mãe, sendo necessário a busca por um profissional para avaliar o problema.

Prevenção de tumores

A amamentação pode ser uma forma de prevenir alguns tipos de tumores nas mulheres, como o câncer de mama. Contudo, é preciso aliar o aleitamento materno com outras práticas saudáveis para evitar os tumores, como evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, praticar atividade física, seguir uma alimentação saudável, e realizar exames periódicos. 

Fortalecimento do sistema imunológico

Outro entre os principais benefícios da amamentação é o fortalecimento do sistema imunológico do recém-nascido. Por ser apresentar anticorpos em abundância que são produzidos no corpo da mãe, o leite materno é uma defesa natural para a criança. 

Desse modo, é capaz de proteger o bebê, contra problemas como gripes, otites, asma, alergias, pneumonia e infecções intestinais.

O aleitamento materno contribui para que o bebê não adoeça, utilizando os anticorpos produzidos no corpo da mãe para fortalecer o organismo do bebê.

Prevenção da obesidade

A obesidade, doença crônica reconhecida pela OMS, também pode ser prevenida por meio do aleitamento materno. O efeito anti-inflamatório do leite materno garante que a criança que o receba nos primeiros períodos de vida apresenta menores chances de desenvolver a doença. Do mesmo modo a diabete.

Proteção para o coração

O leite materno também é um importante aliado para a proteção do coração, com efeito, positivo na pressão arterial da criança não só nos primeiros meses de vida, mas também durante sua vida adulta. Os anti-inflamatórios contidos na substância ajudam na proteção do cardiovascular.

Desenvolvimento do sistema nervoso 

Durante a amamentação, a mãe oferece ao bebê o ácido docosahexaenoico (DHA), por meio do leite. Essa substância é responsável pela formação das células nervosas ao facilitar a comunicação entre elas.

A ação é fundamental nos primeiros 5 anos, garantindo que parte do cérebro esteja em desenvolvimento. Assim, a amamentação contribui para desenvolver o sistema nervoso do bebê.

Diminuir risco para déficit de atenção

Pesquisadores da Universidade de Tel-Aviv e do Centro Médico Rabin, em Israel, constataram em um estudo que o leite materno também está relacionado ao menor risco de desenvolvimento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Na pesquisa, observou-se que crianças que sofriam com o distúrbio, ao serem comparadas a um grupo que não apresentava TDAH, eram menos propensos para a amamentação.

Proteger contra os efeitos da poluição

Cientistas avaliaram em uma pesquisa realizada na Universidade do País Basco, na Espanha, que bebês que haviam sido amamentados por, no mínimo, 4 meses com leite materno não sofriam prejuízos causados pela poluição ao sistema motor e neurocomportamental. 

Constatou-se que o motivo também estava relacionado ao fortalecimento do sistema imunológico do recém-nascido por meio dos nutrientes e anticorpos disponíveis no aleitamento materno.

O impacto da vacinação na vida da criança

Combater as doenças não é o único problema diante dessas preocupações. Em casos de surtos e epidemias, o impacto econômico e social também é algo. Isto porque muitas pessoas acabam deixando de visitar áreas, regiões e países por esses motivos, diminuindo o turismo e eventos internacionais, além de minimizar a circulação do dinheiro local.

Quando uma população deixa de receber a vacina, os moradores ficam susceptíveis a possibilidade de criar a circulação de agentes infecciosos que, ao se multiplicarem, não comprometem apenas aqueles que não foram vacinados. Mas, também, aqueles que não puderam ser imunizados, seja por ainda não ter idade suficiente para entrar no calendário nacional de vacinação, ou por ser portador de algum comprometimento imunológico. 

Nos últimos anos, a falta de cobertura de vacinação, principalmente em crianças, se tornou uma realidade no Brasil. Especialistas apontam que, mesmo a vacinação estando disponível em áreas que antes não eram alcançadas, ocorreu uma baixa cobertura, com a população não se apresentando para receber as vacinas.

O motivo principal pode ser o sucesso de programas de imunização anteriores, responsáveis por erradicar as doenças, e a falta de informação da população, fazendo com que pais deixassem de vacinar seus filhos no momento atual por acharem que as crianças não pegariam mais tais doenças, e que a privação à vacina seria uma forma de evitar um trauma. 

Contudo, um novo movimento está sendo resgatado para demonstrar a credibilidade da vacina, fazendo com que essa população entenda que os problemas maiores são causados pela falta da vacinação, e que é possível driblar o medo de vacinas em crianças, mantendo-as seguras e garantindo sua saúde. 

Calendário de vacinação para crianças

As crianças adequadamente vacinadas se tornam mais resistentes a uma série de doenças potencialmente graves. Isso torna a população mais forte, saudável e menos suscetível a enfermidades como a hepatite e as meningites bacterianas.

Por meio de programas de imunização no Brasil, foi possível erradicar a varíola e a poliomielite. E o momento atual da medicina é bastante promissor, visto que novas vacinas podem minimizar a ocorrência de alguns tipos específicos de câncer, como o de colo de útero, por exemplo.

Por isso, a prevenção não tem idade e deve começar desde os primeiros dias de vida da criança, afinal, você viu como é fácil fazer carteira de vacinação. A vacinação é importante em todas as fases, para garantir mais saúde e melhor qualidade de vida. Conheça as principais vacinas da carteira de vacinação das crianças e adolescentes.

BCG: dose única, ao nascer. Se < 2.000 g, adiar a vacinação até que atinja peso maior ou igual a 2.000 g.

Hepatite B: obrigatoriamente 4 doses (esquema 0 – 2 – 4 – 6 meses ou 0 – 1 – 2 – 6 meses).

Bebês prematuros

Em recém-nascidos com peso inferior a 2.000 g ou idade gestacional menor que 33 semanas, sendo a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida.

Rotavírus: Vacinar na idade cronológica, iniciando aos 2 meses de vida e realizando as doses de reforço de acordo com o fabricante.

Tríplice Bacteriana (Difteria, tétano e Acelular): esquema vacinal 2 – 4 – 6 – 15 meses.

Para RNs prematuros, hospitalizados ou não, utilizar preferencialmente vacinas acelulares.

Haemophilus influenzae b: vacinar na idade cronológica, iniciando aos 2 meses de vida e seguir esquema de doses 2 – 4 – 6 – 15 meses.

Poliomielite inativada: seguir esquema vacinal 2 – 4 – 6 – 15 meses. Preferencialmente vacinas combinadas como a Hexavalente ou Pentavalente.

Pneumocócica conjugada: seguir esquema vacinal 2 – 4 – 6 – 12 a 18 meses.

Meningocócicas ACWY e B: seguir esquema vacinal 3 – 5 – 12 a 15 meses.

Influenza: Iniciar a partir dos 6 meses de vida. Duas doses com intervalo de 30 dias entre elas.

Crianças

BCG: dose única ao nascer.

Hepatite B: ao nascer, aos 2 e aos 6 meses.

Tríplice bacteriana acelular: aos 2, 4, 6 e 15 meses. Dose de reforço entre 4 e 6 anos.

Haemophilus influenzae b: aos 2, 4, 6 e 15 meses.

Poliomielite: aos 2, 4, 6 e 15 meses. Dose de reforço entre 4 e 6 anos.

Rotavírus: duas ou 3 doses de acordo com o fabricante entre 2 e 7 meses e 29 dias.

Pneumocócica conjugada: aos 2, 4, 6 e entre 12 e 15 meses.

Meningocócica ACWY: aos 3 e 5 meses, e entre 12 e 15 meses.

Meningocócica B: aos 3 e 5 meses, e reforço no segundo ano de vida.

Influenza: dose anual a partir dos 6 meses (se for primeira dose, intervalo de 30 dias).

Hepatite A: duas doses, aos 12 e 18 meses.

Tríplice viral: duas doses, aos 12 meses e entre 15 e 18 meses.

Varicela: duas doses, aos 12 meses e entre 15 e 18 meses.

HPV: 2 doses a partir dos 14 anos (0 – 6 meses).

Dengue: 3 doses a partir dos 9 anos (0 – 6 – 6 meses).

Febre-amarela: aos 9 meses, e reforço aos 4 anos.

Clínica Croce é também clínica de vacinação 

A saúde e o bem-estar dos pacientes são as principais premissas da Clínica Croce. Já são mais de 40 anos fornecendo um atendimento humanizado e personalizado para cada paciente, a partir de técnicas e equipamentos modernos e alinhados às tendências e melhores práticas do mercado.

Localizada na zona oeste de São Paulo, a clínica possui um departamento especializado em vacinação, com um calendário completo, incluindo as mais diversas soluções preventivas, a fim de atender e proteger desde prematuros até a terceira idade, garantindo sua saúde e qualidade de vida em todas as diferentes fases de sua trajetória.

A Clínica Croce conta com um time de elevado nível técnico e científico, que atua de modo multidisciplinar, sendo uma referência no segmento de vacinação no país. E, para sua comodidade, possuímos convênios com diversos planos de saúde que podem ser consultados em nosso site.

Vacinação à domicílio da Clínica Croce

Com a impossibilidade ou dificuldade de sair de casa para preservar a própria segurança, são grandes as chances das pessoas não cumprirem o calendário de vacinação como se deve, um fato que já é percebido pelo Ministério da Saúde como mencionamos nas informações acima. Contudo, a Clínica Croce disponibiliza o serviço de aplicação de vacinas a domicílio, realizado já há algum tempo antes mesmo do início da pandemia.

Pensando no conforto, praticidade, e agora mais do que nunca na proteção do próximo, a clínica leva o serviço de vacinação até casas, apartamentos, condomínios, escolas, empresas. Uma enfermeira é responsável por realizar no local em que a vacina foi solicitada uma avaliação das carteiras de vacinação, tirando dúvidas e ajudando na identificação das vacinas que eventualmente possam estar em falta segundo o calendário. E claro, com todas as medidas de segurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. 

A Clínica então organiza uma campanha de vacinação que poderá ser realizada de acordo com as datas e horários mais convenientes para os solicitantes. Essa alternativa é fundamental para que populações que convivam em grupo não tenham sua saúde prejudicada pelo isolamento social, evitando doenças potencialmente graves como meningites bacterianas, caxumba, herpes zóster, gripe H1N1, hepatites e outras, por meio da aplicação de vacinas a domicílio.

Como mencionado anteriormente, mesmo com a pandemia em andamento as outras doenças precisam ser prevenidas e devidamente controladas. A vacinação a domicílio da Clínica Croce não é apenas um delivery de vacinas: é um serviço completo onde levamos a vacina até você, na sua casa e/ou onde você estiver, realizamos a aplicação e damos todas as orientações e cuidados necessários, da mesma forma como se o processo fosse feito em nossas instalações, mas no conforto da sua casa ou local de sua escolha. 

Gostou deste artigo? Então, veja também outras formas de driblar o medo de vacinação em crianças além da mamanalgesia!