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Clínica de Imunologia: Conheça a Clínica Croce

A missão principal de uma clínica de imunologia é a de promover a excelência no atendimento de pacientes com distúrbios imunológicos ou inflamatórios, principalmente na defesa contra organismos patogênicos, na recuperação de lesões e na contenção de neoplasias.

Atualmente, o estudo e o desenvolvimento da área da imunologia são fundamentais para a saúde e a sobrevivência humana. Eles estão na vanguarda da ciência médica e levaram a alguns avanços importantes nos cuidados de saúde dos últimos tempos, incluindo vacinação e imunoterapia contra doenças.

Se você quer saber mais informações sobre essa importante área médica, bem como escolher uma qualificada clínica de imunologia, continue a leitura do artigo de hoje. Acompanhe a seguir e tire suas dúvidas sobre o tema.

Afinal, o que é a imunologia?

Você já teve um resfriado, certo? Você sabia que os sintomas clássicos são realmente parte do seu sistema imunológico trabalhando para combater o problema? O espirro e o corrimento nasal, por exemplo, ajudam a empurrar fisicamente os germes para fora do corpo, e a febre pode matar os germes que não conseguem lidar com o calor. Além disso, você possui células no corpo especialmente treinadas para “caçar” e matar vírus e bactérias específicos.

Desse modo, nosso sistema imunológico é formado por estruturas e processos complexos. Ele evoluiu para nos proteger contra a ação nociva de microrganismos – tais como bactérias, vírus, protozoários e fungos -, além de organismos parasitas.

Em uma pessoa saudável, o sistema imunológico ajuda o corpo a combater infecções. Ele lida com vários mecanismos de defesa, incluindo propriedades físicas, químicas e biológicas do organismo que o ajudam a combater doenças.

No entanto, as alergias ocorrem quando o corpo reconhece uma substância como estranha e ativa a resposta imune. Isso causa liberação de anticorpos e de várias substâncias bioativas – como a histamina – de muitas células imunes. Com isso, boa parte dos sintomas alérgicos se dá devido à liberação da histamina.

O estranho de uma reação alérgica é sua seletividade, pois a mesma substância que não causa sintomas na maioria das pessoas provoca uma ativação imune significativa no indivíduo alérgico a ela.

Dentro desse contexto, é importante destacar que as doenças causadas por distúrbios do sistema imunológico podem ser geradas por imunodeficiência, na qual o organismo não consegue fornecer uma resposta adequada, ou por autoimunidade, quando ele responde causando danos ao corpo da pessoa.

Ainda, outro distúrbio imunológico é a hipersensibilidade, na qual o sistema responde de maneira inadequada ou intensa a compostos que seriam inofensivos – como na asma, por exemplo.

Os imunologistas podem estudar imunologia básica, para entender como o sistema imunológico faz seu trabalho. Mas eles também podem estudar imunologia clínica, que analisa como os distúrbios do sistema imunológico causam doenças. De qualquer forma, esses especialistas são altamente treinados para gerenciar problemas relacionados ao sistema imunológico, como alergias e doenças autoimunes.

Como surgiu esta área?

O conceito de imunidade contra doenças remonta, pelo menos, à Grécia no século V a.C.

Tucídides fez registros sobre indivíduos que se recuperaram da praga, em A Hora. Esses indivíduos, que já haviam contraído a doença, se recuperaram e se tornaram “imunes” ou “isentos” da doença. 

No entanto, a primeira tentativa reconhecida de induzir intencionalmente a imunidade a uma doença infecciosa ocorreu no século 10, na China, quando o problema da varíola era endêmico. O processo de “variolação” envolvia expor pessoas saudáveis ​​ao material de lesões causadas pela doença, frequentemente, inserindo crostas em pó de pústulas de varíola no nariz dos indivíduos. A variolação era conhecida e praticada no Império Otomano, onde foi introduzida por comerciantes circassianos em torno de 1670. Infelizmente, por não haver padronização do inóculo, a variolação ocasionalmente resultava em morte ou desfiguração da varíola, limitando sua aceitação.

A variolação, mais tarde, se tornou popular na Inglaterra, principalmente devido aos esforços de Lady Mary Wortley Montague que sobreviveu à varíola, mas que perdeu um irmão. Lady Montague foi casada com Lord Edward Wortley Montague, o embaixador na Porte Sublime dos Otomanos em Istambul. Quando esteve em Istambul, Lady Montague observou a prática da variolação. E, para que sua família não sofresse como ela sofreu, ela instruiu o cirurgião da Embaixada a aprender a técnica e, em março de 1718, seu filho de cinco anos foi submetido a ela. 

Após seu retorno à Inglaterra, ela promoveu a técnica e fez com que o cirurgião a aplicasse também à filha de quatro anos na presença do médico do rei. O cirurgião, Charles Maitland, então, foi autorizado a realizar o que ficou conhecido como o Experimento Real, no qual variolou seis prisioneiros condenados e que, posteriormente, sobreviveram. Com isso, estabeleceu-se a segurança do procedimento e dois dos os netos do rei foram variolados em 17 de abril de 1722. Depois disso, a prática da variolação espalhou-se rapidamente por toda a Inglaterra na década de 1740 e depois para as colônias americanas.

A disciplina da imunoterapia tem seus alicerces também nas abordagens pioneiras de Edward Jenner e Louis Pasteur.  De lá para cá, o que se denominou por imunologia registrou diversos tipos de avanços, muitos deles atrelados ao desenvolvimento de vacinas.

Qual é a importância da imunologia?

A imunologia se desenvolveu muito significativamente como especialidade nos últimos vinte anos, assim como o entendimento das bases imunológicas de diversas doenças e o desenvolvimento de terapias imunológicas. 

A imunologia acaba se relacionado com várias áreas da ciência biomédica, desde doenças infecciosas e vacinação até o gerenciamento e o tratamento de doenças crônicas – como diabetes, asma, alergias e câncer.

Além disso, está ficando cada vez mais claro que as respostas imunes são fundamentais para o desenvolvimento de muitos distúrbios comuns que não são tradicionalmente vistos como imunológicos, incluindo condições metabólicas, cardiovasculares e neurodegenerativas.

Os imunologistas trabalham em diferentes setores. Você encontrará imunologistas trabalhando como cientistas nas universidades, como desenvolvedores de medicamentos na indústria farmacêutica, como clínicos no sistema de público e privado de saúde, para citar apenas três exemplos.

Atualmente, imunologistas trabalham em conjunto com outros especialistas também para buscar formas de ajudar a prevenir e tratar os principais problemas associados à saúde. Isso inclui doenças evitáveis por vacina, patologias infecciosas emergentes, HIV/AIDS, malária, doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, câncer e outras condições infecciosas negligenciadas.

Quais doenças e problemas tratar com estes profissionais?

Geralmente, a clínica de imunologia fornece ao paciente a possibilidade de um atendimento multidisciplinar, visto que as doenças tratadas apresentam interface direta com outras especialidades médicas – incluindo Pneumologia, Dermatologia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Reumatologia, Gastroenterologia, Infectologia e Hematologia.

Assim, entre as condições que podem ser tratadas por esses profissionais, podemos destacar:

  • Alergias em geral.
  • Febre Familiar do Mediterrâneo.
  • Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).
  • Vitiligo.
  • Angioedema Hereditário.
  • Diabetes tipo 1. 
  • Artrite reativa.
  • Esclerose múltipla.
  • Anemia perniciosa.
  • Anemia aplástica.
  • Psoríase.
  • Hepatite autoimune.
  • Doença de Chron.
  • Doença celíaca.
  • Tireoidite de Hashimoto.
  • Reações adversas a medicamentos.
  • Doenças do trato respiratório.
  • Angioedema recorrente.
  • Infecções crônicas dos ouvidos.
  • Doença autoimune sistêmica idiopática.
  • Suspeita de imunodeficiência.
  • Mastocitose.
  • Vasculite. 
  • Infecções de causa desconhecida ou recorrentes.
  • Entre outras.

Como se dá o diagnóstico de doenças imunológicas?

O campo da imunologia diagnóstica avançou significativamente ao longo dos últimos anos. Conforme se dão esses avanços, o processo diagnóstico tende a se tornar mais célere, preciso e conveniente aos pacientes. 

Atualmente, para identificar doenças imunológicas, diversos tipos de exames podem ser requeridos ao paciente. Com o exame de sangue, por exemplo, consegue-se detectar a presença de inflamações, que podem ser sintomáticas de patologias de origem imunológica; a quantidade de glóbulos vermelhos no sangue; os anticorpos antinucleares, presentes no Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), além de anticorpos característicos de quadros de artrite reumatoide. 

Além disso, testes genéticos desempenham um papel crítico no diagnóstico de muitas doenças primárias de imunodeficiência, sendo que, feito precocemente, pode realmente salvar vidas.

Quanto às alergias, além do exame de sangue, o teste cutâneo chamado de Prick Test também faz parte dos instrumentos diagnósticos. Também podem ser solicitados testes de contato e testes intradérmicos, conforme o caso de cada paciente.

É importante salientar que, comumente, os diagnósticos de doenças imunológicas demandam o envolvimento de equipes multidisciplinares, já que envolvem áreas como a reumatologia e a endocrinologia.

Para facilitar o processo, você pode fazer uma preparação para sua consulta. Isso inclui a relação dos sintomas apresentados, sua intensidade e quando surgiram. Se tiver exames recentes de sangue, raio-x ou outros que se relacionem ao motivo de sua consulta, você também pode levá-los. 

Além disso, é importante conhecer um histórico médico básico de sua família, incluindo se alguém foi diagnosticado com imunodeficiência primária ou se sua família tem bebês ou crianças que morreram por causas desconhecidas. Faça também uma lista de medicamentos, vitaminas e suplementos que você ingere regularmente.

Como ocorre o tratamento de doenças na área da imunologia?

A imunologia moderna, além de usar técnicas básicas – como a vacinação -, torna-se cada vez mais seletiva e sofisticada na manipulação do sistema imunológico do corpo por meio de drogas e outros agentes, nos esforços para alcançar um objetivo terapêutico desejado.

A imunoterapia envolve a administração gradual de doses crescentes da substância ou do alérgeno ao qual o paciente é sensibilizado. O aumento gradual do alérgeno deve fazer com que o sistema imunológico se torne menos sensível à substância, provavelmente causando a produção de um anticorpo “bloqueador”, que reduzirá os sintomas da alergia no futuro.

Assim, os medicamentos para imunoterapia ajudam o sistema imunológico a trabalhar mais ou facilitam a localização e a eliminação de alérgenos. As doses podem levar à remissão duradoura dos sintomas alérgicos e desempenham um papel preventivo em termos de desenvolvimento de novas alergias.

A imunoterapia pode ser administrada por injeção ou por comprimidos via oral. Enquanto as injeções de manutenção para imunoterapia são geralmente administradas todos os meses em uma clínica de imunologia, os comprimidos podem ser ingeridos diariamente, na própria casa do paciente.

Um dos papéis de um alergologista especialista na clínica de imunoterapia é determinar quais substâncias estão causando a maioria dos seus sintomas e prescrever a imunoterapia. A avaliação inicial pode envolver uma combinação de testes de picada na pele ou exames de sangue para alergia, além de uma histórico detalhado pessoal e familiar. A escolha de tratamento considera o tipo de alergia, o custo, a carga do tratamento, os efeitos colaterais e a segurança, bem como a eficácia de ambos os métodos, entre outros fatores mais específicos para cada caso.

A imunoterapia é o tratamento mais próximo que se tem de uma cura para alergias. Embora não faça com que os sintomas desapareçam completamente, geralmente os reduz de modo impactante, promovendo mais tranquilidade e qualidade vida para o paciente.

Cabe salientar que os riscos envolvidos na abordagem da imunoterapia são raros, mas podem incluir anafilaxia grave com risco de vida. Por esse motivo, a imunoterapia deve ser administrada apenas sob a supervisão de um médico em uma instalação equipada com pessoal e equipamento adequados para identificar e tratar reações adversas – como é o caso da clínica de imunologia.

Clínica de imunologia e o tratamento via infusão de medicamentos

Dentre as opções de tratamentos disponíveis na clínica de imunologia, como vimos, estão os medicamentos biológicos – as infusões medicamentosas. Elas representam uma das grandes apostas da medicina para os próximos anos e a tendência é que, com o passar do tempo, mais desses medicamentos sejam desenvolvidos e aprovados.

Ao contrário dos remédios tradicionais, que são sintéticos, esse tipo de medicamento é feito a partir de “organismos vivos” – tais como bactérias – que atuam na redução dos incômodos sintomas de diversas patologias e podem auxiliar, inclusive, a estimular casos de remissões. Esse tipo de medicamento é recomendado, sobretudo, para casos moderados a graves, além dos mais complexos. 

Além de sua efetividade, forma prática de administração e segurança, os medicamentos biológicos na clínica de imunologia representam um alento e um avanço importante para pacientes que, até então, não dispunham de opção de tratamento eficaz ou que sofriam com os fortes efeitos colaterais das medicações convencionais.  

Quando procurar uma clínica de imunologia?

Hoje em dia, os imunologistas clínicos fornecem tratamento para os diversos problemas alérgicos e autoimunes que os pacientes de todas as faixas etárias podem sofrer. Por isso, um especialista em imunologia deve ser considerado quando um paciente apresenta sintomas e condições como:

  • Doenças alérgicas – tais como rinite, asma ou eczema.
  • Alergia a alimentos, medicamentos ou insetos.
  • Infecções recorrentes ou incomuns.
  • Perda de peso sem causa aparente.
  • Casos de anafilaxia.
  • Febre inexplicável e/ou recorrente.
  • Urticária crônica.
  • Erupções cutâneas.
  • Abortos espontâneos recorrentes.
  • Problemas inflamatórios não resolvidos.
  • Duas ou mais pneumonias registradas no último ano.

É válido lembrar de que alergias graves são uma razão importante para procurar uma clínica de imunologia, visto que esse é um tratamento que realmente pode salva vidas. Ainda, sempre que problemas recorrentes ou de causa desconhecida se manifestarem, pode ser importante procurar o auxílio de uma clínica de imunologia a fim de, em caso de suspeita positiva, fazer um diagnóstico precoce e ter melhores chances de tratamento ou, mesmo, um tratamento mais tranquilo e sintomas mais controláveis.

Em qual clínica de imunologia fazer seu tratamento?

Escolher uma boa clínica de imunologia pode ser um desafio, pois a oferta de estabelecimentos é crescente. Geralmente, as principais dicas ao escolher uma clínica de imunologia é apostar na tradição e na credibilidade do estabelecimento, em sua atualização em termos de tratamentos e equipamentos e na qualidade do quadro de médicos disponíveis. Pesquisar sobre seu corpo médico, sua seriedade e a reputação da clínica no mercado também são cuidados importantes a serem adotados nessa escolha.

A Clínica Croce, por exemplo, reúne uma equipe médica multidisciplinar renomada, contando com especialistas da USP e UNIFESP. Inaugurada em 1973, a clínica reúne o que há de melhor e mais moderno em áreas como alergologia, endocrinologia, reumatologia e imunologia. Entre as opções de tratamento oferecidas pela clínica estão as modernas, seguras e eficientes infusões de medicamentos. Além disso, a clínica é especializada em vacinação, disponibilizando a seus pacientes todas as vacinas que fazem parte dos protocolos básicos ao longo da vida do paciente.

O local recebe o nome do Prof. Dr. Júlio Croce, um dos primeiros médicos da Universidade de São Paulo a fazer uma especialização em doenças alérgicas.

Hoje em dia, a Clínica de Imunologia Croce tem disponíveis os principais recursos para fazer o diagnóstico de doenças alérgicas e imunológicas, sendo uma referência em vacinas na cidade de São Paulo, podendo, assim, oferecer o melhor tratamento, garantindo uma melhor qualidade de vida para seus pacientes.

Na Clínica Croce, você poderá proceder tanto com o diagnóstico quanto com o tratamento de problemas imunológicos. A clínica disponibiliza a seus pacientes um ambiente de atendimento exclusivo, projetado para os pacientes receberem terapias complexas em um espaço seguro, confortável e humanizado.

E então, você está em busca de tratamento em uma clínica de imunologia? Inicie seu atendimento agora mesmo e agende já sua consulta com nossos especialistas em imunologia.