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20 sintomas de alergia alimentar para ficar de olho

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Os sintomas de alergia alimentar muitas vezes podem ser confundidos com manifestações de outras doenças por sua amplitude. Caracterizada pela ação inflamatória do organismo, a alergia alimentar é causada por substâncias presentes nos alimentos, e pode afetar pessoas em diversas idades.

Entre os diferentes sintomas de alergia alimentar estão coceiras, inchaço e, em casos mais graves, problemas na respiração que podem ser fatais. Por esse motivo, conhecer esses sintomas é uma das maneiras de proporcionar tratamento rápido, melhorando os sintomas e evitando riscos para outros problemas. Para entender melhor o que é e quais são os 20 principais sintomas de alergia alimentar, continue a leitura conosco!

Tudo que você precisa saber sobre alergia alimentar 

De forma clara, a alergia alimentar é caracterizada por uma reação a um determinado alimento que envolve um mecanismo imunológico com variável apresentação clínica em sintomas que podem estar presentes na pele, sistema respiratório e sistema gastrointestinal.

As reações da alergia alimentar podem ser leves, como coceiras nos lábios, e também graves, comprometendo vários órgãos no resultado exagerado do organismo à substância presente no alimento.

Os principais fatores de risco para a alergia alimentar variam entre o histórico familiar, asma, histórico de alergia alimentar, idade e outras alergias. Quando não se conhece previamente a alergia alimentar, ou seja, os sinais e sintomas só aparecem na idade adulta, a reação pode ser facilmente confundida com a intolerância alimentar, situação que não envolve resposta do sistema imunológico, sendo mais comum e menos grave.

É comum que se entenda a alergia a determinados alimentos e a intolerância alimentar como sinônimos. No entanto, tratam-se de duas condições diferentes. O que difere a alergia alimentar da intolerância é que, no primeiro caso, trata-se de uma reação imunológica mediada por IgE, que ocorre geralmente após a ingestão imediata do alimento. 

Já a intolerância, pode ser medida pelo IgG (embora haja outros fatores causadores) e seus sintomas podem demorar até alguns dias para aparecerem. Desse modo, a reação do organismo às duas condições é diferente. 

Na intolerância alimentar, registra-se dificuldades na digestão, o que acarreta diversos sintomas gastrointestinais, por exemplo. Por sua vez, na alergia alimentar nosso sistema apresenta uma resposta imunológica ao consumo do alimento, levando nosso organismo a criar anticorpos – agindo assim, como se o alimento fosse um agente agressor.

Por isso, na alergia alimentar, os sintomas e as reações tendem a ser mais céleres do que no caso da intolerância alimentar e também mais graves, podendo, inclusive, apresentar risco de morte – diferentemente da intolerância. De fato, para o portador de alergia a alimentos, tocar, inalar ou ingerir mesmo uma quantidade microscópica de uma substância alérgena pode ser fatal.

A intolerância pode se manifestar em qualquer organismo, sendo assim mais comum e frequente. Já a alergia alimentar apresenta entre seus desencadeadores um caráter hereditário, atingindo comumente diversos membros de uma mesma família, por isso, é uma condição mais rara do que a intolerância – atingindo cerca de 5% dos indivíduos adultos, conforme dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

Principais causas 

Antes de conhecer os sintomas de alergia alimentar, é importante saber porque ela ocorre. Todos os alimentos têm potencial para causar alergia alimentar. Contudo, os mais envolvidos em quadros alérgicos são o leite de vaca, ovos, soja, trigo, peixes e crustáceos. Além disso, existe a possibilidade das reações por contaminação cruzada. 

Afinal, quem sabidamente apresenta alergia ao camarão pode não tolerar também mariscos, ostras e afins. Da mesma maneira, a sensibilidade ao amendoim pode se estender a outros grãos, como soja, feijão e ervilha.

Outra causa da alergia alimentar é a reação adversa a conservantes, corantes e outros aditivos alimentares. Entre os agentes mais comuns nesse grupo está o corante tartrazina, usado em sucos em pó, balas e gelatinas. 

20 Sintomas da alergia alimentar 

Os sintomas de alergia alimentar podem ser apresentados por diversas manifestações clínicas, variando entre respiratórios, gastrointestinais, na pele e reações mais graves. Veja quais são os sintomas de alergia alimentar divididos entre leves e graves.

Sintomas leves 

  1. espirros;
  2. nariz entupido e coriza;
  3. olhos lacrimejantes;
  4. inchaço no rosto e olhos;
  5. erupções cutâneas;
  6. dores no estômago;
  7. diarreia.

Sintomas graves 

  1. dificuldade para respirar;
  2. chiado ao respirar;
  3. coceira e vermelhidão na pele;
  4. inchaço da boca, olhos e nariz;
  5. sensação de oclusão na garganta;
  6. dores no abdômen; 
  7. náuseas;
  8. vômitos;
  9. aumento dos batimentos cardíacos;
  10. tonturas;
  11. sensação de desmaio;
  12. suores intensos;
  13. confusão.

A alergia alimentar muitas vezes não é valorizada como uma doença perigosa. No entanto, seus sintomas podem ser muito graves, assim como fatais. Em algumas situações, o mínimo contato com um alimento que contenha um alérgeno ou a ingestão acidental de ingredientes ocultos na alimentação podem colocar a vida da pessoa em risco, devido à anafilaxia. 

O risco para complicações graves da alergia alimentar é ainda maior quando existem doenças associadas, como a asma, por exemplo. Da mesma forma, doenças cardiovasculares e outras mais raras, como a mastocitose (infiltração de mastócitos, células que armazenam mediadores químicos da inflamação) na pele e em outros órgãos. 

Além disso, o risco é aumentado em bebês, crianças e adolescentes. A esofagite eosinofílica também deve ser considerada uma complicação diante da alergia alimentar.

A esofagite eosinofílica é uma doença caracterizada pela presença de grande número de eosinófilos, tipo especial de células que desempenham um importante papel na resposta do organismo a reações alérgicas, participando da proteção contra parasitas e contribuindo para a inflamação diante de fatores alérgicos.

Na esofagite eosinofílica, os eosinófilos podem causar inflamação no esôfago. Inflamações essas que podem causar o endurecimento ou estreitamento do órgão que, por sua vez, pode conduzir a deglutição com dificuldade, ou mesmo causar a impactação do alimento no esôfago.

Da mesma forma, o refluxo esofágico pode aumentar a presença de eosinófilos, contudo, em menor número. Dessa maneira, as duas doenças podem coexistir. Na presença da esofagite eosinofílica, há a melhora após o tratamento do refluxo com inibidores da bomba de prótons (medicamentos como omeprazol e pantoprazol). 

Ainda que os eosinófilos possam ser encontrados no trato gastrointestinal de uma pessoa saudável, quando presente no esôfago, comumente sugere uma condição anormal. Isso porque, enquanto outras doenças podem ocasionar a presença das células no esôfago, como o refluxo, doenças parasitárias e inflamações intestinais, a esofagite eosinofílica provoca um número elevado de eosinófilos neste órgão.

A causa da esofagite eosinofílica em adultos atualmente não está identificada. Alguns estudos sugerem reações alérgicas como resposta a alérgenos (substância que causa reação alérgica) alimentares ou ambientais. 

A doença também pode ser causada pela genética em certos pacientes. Em alguns adultos, o histórico familiar de desordens alérgicas e de esofagite eosinofílica também dão suporte a evidências da causa genética.

Um histórico de condições alérgicas como asma, rinite, eczema ou alergia alimentar é visto, seja pela história ou por teste alérgico positivo, em até 70% de adultos com esofagite eosinofílica. 

Ainda que os adultos tratados com dieta de eliminação tenham os sintomas melhorados, a recidiva ocorre quando alguns alimentos são incorporados à dieta. Isso sugere que os alérgenos alimentares tenham papel em alguns adultos com esofagite eosinofílica.

Diagnóstico e tratamento da alergia alimentar 

Uma avaliação clínica cuidadosa auxiliará o alergista a definir se os sintomas de alergia alimentar estão ou não relacionados ao quadro clínico, definindo quais são os principais alimentos a serem testados.

Existem testes específicos para alguns alimentos, mas é importante saber que, às vezes, as suspeitas recaem sobre aditivos alimentares, principalmente corantes e conservantes e nestes casos testes alérgicos não estão disponíveis. 

Os resultados sempre deverão ser interpretados pelo médico adequadamente treinado, pois somente ele saberá a conduta correta a ser tomada. Para os tipos de alergia a alimentos e medicamentos o melhor teste é o de provocação, que só deve ser indicado e realizado pelo especialista em alergia, pois pode ter reações mais graves. 

A alergia alimentar ainda não conta com uma cura ou medicamento específico. Uma vez que é diagnosticada, alguns medicamentos podem ser usados para o tratamento dos sintomas durante a crise. Além disso, é fundamental fornecer ao indivíduo e seus familiares orientações caso novos contatos com o alimento desencadeantes sejam realizados. 

O tratamento da alergia alimentar é feito de forma a evitar que novos quadros aconteçam. Assim, orientações devem ser fornecidas por escrito para que a pessoa alérgica possa excluir e evitar alimentos que possam desencadear novamente a alergia.

O paciente em tratamento deve sempre estar atento aos rótulos dos alimentos industrializados, na busca da identificação de alimentos que possam lhe desencadear crises. Além disso, como forma de melhorar os sintomas de alergia alimentar, as infusões medicinais são alternativas fortemente recomendadas. Veja mais sobre elas.

Infusões medicinais

O avanço das novas terapias possibilita que cada vez mais pacientes possam ter acesso a tratamentos mais modernos, seguros, ágeis e eficientes para doenças nas mais variadas áreas da medicina.

Evidentemente, isso é resultado de múltiplos estudos e pesquisas em diferentes áreas, tais como química, enfermaria, fisiologia, medicina, entre outros setores que buscam cada vez mais especialização nesse nicho de conhecimento.

Assim, problemas como a alergia alimentar já podem ser tratados por meio de modernas medicações, em ambientes seguros e com o auxílio de profissionais extremamente capacitados.

Nesse contexto, a aplicação de fluidos por via intravenosa é uma forma e uma terapia já reconhecida pelos seus benefícios e que possibilita aliviar e lidar com diversas condições. 

As infusões medicinais são fornecidas em taxas, volumes e intervalos precisamente programados e de acordo com as características de cada indivíduo. Tal terapia é utilizada com frequência na realização de tratamentos mais complexos, especialmente pela segurança trazida pelo processo. 

Isso acontece pelo fato de possibilitar um controle mais preciso sobre a dosagem e, também, pela velocidade que o medicamento alcança a corrente sanguínea em casos de emergências, quando comparada a dos remédios orais.

As infusões medicinais também são recomendadas para os casos nos quais haja necessidade de administrar os medicamentos de forma lenta e constante. Além disso, para pacientes que precisam receber as drogas de forma controlada durante um longo período, o gotejamento feito por meio de uma bomba de infusão também surge como uma boa e eficiente alternativa.

Tipos de teste para detectar alergia alimentar 

O alergista é o profissional responsável por diagnosticar e tratar os sintomas de alergia alimentar. Essa especialidade consiste na análise de sinais e sintomas, relatados normalmente após a ingestão de determinados alimentos. 

No entanto, para confirmar o diagnóstico, assim como o agente causador da reação alérgica, o médico solicita a realização de testes específicos para detectar a alergia alimentar. Entre eles estão testes de sangue e também cutâneos (de pele).

Chamados de testes de alérgenos, esses procedimentos ajudam na identificação de doenças alérgicas e riscos para anafilaxia. A seguir, confira os diferentes meios de realizar o teste.

Teste de puntura

O teste de puntura é usado para identificar sintomas de alergia alimentar de forma rápida, segura e indolor. Por meio de uma leve picada, são pingadas algumas gotas de alérgenos no antebraço do paciente, observando a resposta de reação em seguida. Desse modo, o resultado positivo será indicado no local onde ocorrer uma elevação avermelhada na pele.

Teste intradérmico

A avaliação intradérmica tem a solução de extrato alérgico introduzida sob a epiderme do indivíduo. Esse tipo de exame é realizado para identificar reações alérgicas a fungos, bactérias, insetos, e avaliar a memória da defesa imunológica.

Teste de contato

O teste de contato é realizado para avaliar alergias da pele. O exame consiste na aplicação de reagentes na pele limpa, geralmente na região das costas. O material do teste são substâncias manipuladas rotineiramente pelos pacientes.

Teste de provocação

No teste de provocação é aplicado sobre o local em que apresenta reação alérgica uma amostra de substância suspeita à alergia. Essa provocação pode ser feita por ingestão do alérgeno, via nasal, bronquial e oftalmológica.

Teste molecular

O teste molecular é uma nova técnica de diagnóstico que utiliza proteínas de um único alérgeno ou componentes, para a realização do exame. Por meio de alérgenos, é possível identificar de forma quantitativa os anticorpos IgE (imunoglobulinas da classe E).

Teste de IgE total

Por meio de uma amostra de sangue, é realizada a medição dos níveis de anticorpos IgE, associados a alergias e parasitose. Por isso, é muito importante que os níveis sejam medidos. 

Teste de IgE específico

Para o teste de IgE específico, é necessário obter uma amostra de soro sanguíneo, que será testado com alérgenos específicos. O soro coletado pode ser armazenado por longos períodos, sendo testado com alérgenos adicionais.

Clínica Croce de alergologia

Após apresentar alguns sintomas de alergia alimentar, é muito importante buscar ajuda especializada, como a oferecida pela Clínica Croce de Alergologia. A equipe da Clínica Croce é composta por profissionais de diferentes áreas, que complementam de modo mais integral o atendimento realizado ao paciente. 

Ou seja, o time agrega profissionais da enfermagem, farmácia e medicina de modo a poder proporcionar um tratamento mais completo e eficaz para os pacientes. Um corpo médico capacitado é capaz de recomendar e administrar o método mais indicado para evitar reações e obter os melhores resultados. 

A Croce é uma das clínicas que trabalham com infusões medicinais, sendo uma das principais especialistas no país sobre o assunto. Com uma renomada equipe médica, composta por especialistas da USP e da UNIFESP, a Clínica Croce oferece, desde 1973, o que há de melhor nas áreas de Alergologia e Imunologia, Endocrinologia, Endocrinologia Pediátrica e Reumatologia para proporcionar um atendimento humanizado e uma avaliação científica precisa e qualificada.

No conteúdo de hoje você pôde conferir o que é alergia alimentar, sua diferença entre a intolerância alimentar, e como é possível tratá-la. Por isso, fique atento aos sintomas que podem estar relacionados a esta condição e, caso seja necessário, procure uma clínica especializada para o diagnóstico correto e tratamento adequado.

Caso você apresente algum dos 20 sintomas de alergia alimentar, agende sua consulta com a Clínica Croce. Por meio do atendimento via telemedicina é possível ser atendido de qualquer lugar do Brasil, sem a necessidade de estar em São Paulo, cidade sede da clínica.