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Saiba como funciona e quais são os tipos de imunoterapia!

A imunoterapia é um tratamento voltado para o fortalecimento do sistema imune, aumentando a capacidade do corpo para combater infecções, câncer e doenças autoimunes. Poucas pessoas sabem sobre a existência de diferentes tipos de imunoterapia. A mais conhecida é a imunoterapia para tratar o câncer. Contudo, Inicia-se esse tratamento quando outra forma terapêutica não apresentou o resultado esperado em diversas doenças. Quer saber mais sobre os diferentes tipos de imunoterapia? Continue a leitura!

O que é imunoterapia?

Antes de conhecer os tipos de imunoterapia, é importante entender que esse tratamento consiste em um conjunto de estratégias desenvolvidas para otimizar a resposta imunológica do organismo. É possível utilizar essa técnica em casos que vão desde alergias até cânceres e outras formas de infecção.

Presente há mais de 100 anos na medicina, essa modalidade aprimorou-se, sendo difundida em todo o mundo para aumentar os benefícios aos pacientes diante de tratamentos complexos. A imunoterapia visa reduzir a sensibilidade do indivíduo a determinada substância, minimizando sintomas e reações alérgicas. Dessa forma, permite que o paciente deixe de ser hipersensível a determinados fatores e seja tolerante a eles, gerando maior qualidade de vida ao indivíduo.

Como funciona a imunoterapia?

O funcionamento da imunoterapia depende do tipo da doença e também do grau de desenvolvimento do tratamento. Assim, pode funcionar por meio do estímulo do sistema imune para combater a doença com mais intensidade, ou fornecer proteínas que tornam o sistema imune mais eficaz.

No entanto, por apenas estimular o sistema imunológico, a imunoterapia não é capaz de tratar os sintomas da doença rapidamente. Dessa forma, é comum que o médico associe aos tipos de imunoterapia outros medicamentos, como corticoides, anti-inflamatórios, analgésicos, entre outros.

Quando se indica o tratamento?

Indica-se a imunoterapia em 3 ocasiões. A primeira é quando a doença provoca sintomas graves, que interferem nas atividades cotidianas do indivíduo. A segunda é quando a doença coloca a vida do paciente em risco. Por fim, a terceira indicação é quando outros tratamentos disponíveis não são eficazes no combate à doença. Entretanto, a imunoterapia também pode ser usada quando os tratamentos disponíveis provocam efeitos colaterais que podem colocar a vida do indivíduo em risco.

Quais os tipos de imunoterapia?

Atualmente, existem diversos tipos de imunoterapia. Os principais são os inibidores de checkpoint, transferência de células T adotivas, anticorpos monoclonais, vacinas e moduladores do sistema imune. Conheça mais sobre cada um desses tipos.

Inibidores de checkpoint

O sistema imunológico tem como papel atacar as células ou componentes que possam representar uma ameaça ao organismo. Para que isso ocorra sem atacar as células normais, o sistema usa os checkpoints (pontos de verificação). Tais pontos são moléculas presentes em tecidos normais que, ao serem encontradas por células de defesa, inibem sua ação e evitam a destruição das células saudáveis. Quando células anormais utilizam o checkpoint para fugir do sistema imune, a imunoterapia bloqueia esses pontos de verificação, retirando a inibição do sistema imune. Assim, a atividade imunológica pode agir. Esse é o tipo de imunoterapia mais utilizado. 

Transferência de células T adotivas

A imunoterapia com transferência de células T adotivas eleva a capacidade natural dessas células, tipo específico de componente do sistema imune, para combater a doença. Dessa forma, as células imunes presentes em um tumor são isoladas, selecionando e alterando em laboratório as mais ativas contra o câncer para tornarem-se mais eficazes no ataque às células tumorais. Cultivadas em grandes quantidades, são transferidas de volta ao organismo quando prontas, por meio de injeção intravenosa, para combater as células tumorais.

Anticorpos monoclonais  

Os anticorpos monoclonais são desenvolvidos em laboratório para ligarem-se ao alvo específico em células tumorais, podendo provocar uma resposta imune destruindo-as ou destacando-as como alvo. Isso facilita a identificação pelo sistema imunológico. Por isso, classificam-se como um tipo de terapia-alvo.

Vacinas

As vacinas agem impulsionando a resposta do sistema imune contra os antígenos. De modo geral, as vacinas são produzidas a partir das células antígenos ou substâncias dela extraídas. O objetivo é tratar a doença já existente, fortalecendo defesas naturais do organismo, e retardando ou impedindo o crescimento de novas células nocivas. É importante ressaltar que as vacinas como tipos de imunoterapia são diferentes das desenvolvidas para a prevenção. 

Moduladores do sistema imune

Os moduladores do sistema imune são substâncias que podem modular a resposta imune do corpo, aumentando ou diminuindo a atividade do sistema imunológico conforme necessário. Por isso, utilizam-se os moduladores em tratamento de doenças autoimunes, câncer e outras condições em que a regulação do sistema imune é necessária.

Onde fazer o tratamento com imunoterapia?

Os tipos de imunoterapia são opções para o médico que está orientando o tratamento. Assim, sempre que necessário, é possível indicar a imunoterapia. É fundamental que ocorra em uma clínica especializada, com profissionais capacitados na área, como a Clínica Croce, referência em vacinas, infusão de medicamentos e imunoterapia com alérgenos. A clínica e conta com uma equipe médica renomada, com especialistas da USP e UNIFESP.

Além dos mais avançados serviços e ferramentas tecnológicas, a clínica oferece meios para diagnóstico e tratamento de doenças com corpo clínico multidisciplinar de alto nível técnico e científico. Todos os médicos de nossa equipe clínica são especialistas em sua área de atuação, com ampla experiência e credibilidade no mercado, e os devidos registros em seus órgãos de classe. 

Agora você já conhece os principais tipos de imunoterapia. Da mesma forma, pôde também entender como a técnica contribui para o aumento da capacidade do sistema imunológico diante de doenças, diminui a sensibilidade à determinadas substâncias e também na diminuição dos sintomas. 

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