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Quem tem alergia alimentar, já nasce com essa condição?

A alergia alimentar é uma condição que afeta milhões de pessoas no mundo e pode variar de reações leves a quadros graves que colocam a saúde e a vida em risco. Essa hipersensibilidade do sistema imunológico a determinados alimentos levanta diversas dúvidas. Uma das principais é se a alergia alimentar é algo com que se nasce ou pode ser adquirida ao longo da vida. Para responder essa e outras questões, é fundamental compreender melhor o que é a alergia alimentar, por que ela ocorre e como identificar seus sinais. Confira tudo isso, a seguir.

O que é alergia alimentar?

A alergia alimentar é uma resposta imunológica anormal desencadeada por proteínas presentes em determinados alimentos. Quando uma pessoa com alergia consome, ou mesmo entra em contato, com um alimento ao qual é sensível, seu sistema imunológico interpreta essa substância como uma ameaça. 

Essa ação desencadeia uma série de reações que podem incluir urticária, inchaço, problemas respiratórios e, em casos graves, choque anafilático. Os alimentos mais frequentemente associados a alergias são leite, ovos, amendoim, nozes, frutos do mar, soja e trigo. No entanto, praticamente qualquer alimento pode causar alergia em indivíduos predispostos. O desenvolvimento e a gravidade das reações variam de pessoa para pessoa.

Por que ela acontece?

A alergia alimentar ocorre devido a uma resposta exagerada do sistema imune. Normalmente, o sistema imunológico protege o corpo contra infecções e doenças. No entanto, em pessoas com alergias alimentares, ele reage de forma inadequada a uma proteína alimentar inofensiva, liberando substâncias químicas como a histamina e provocando sintomas alérgicos.

Fatores genéticos desempenham um papel importante nesse processo. Se um dos pais tem alergias, o risco de os filhos desenvolverem alergias, inclusive alimentares, aumenta significativamente. No entanto, não é apenas a genética que influencia. Fatores ambientais, como exposição precoce a certos alimentos ou poluentes, também podem contribuir para o desenvolvimento de alergias.

Quais os riscos da alergia alimentar?

Os riscos da alergia alimentar vão além do desconforto. Reações graves, como o choque anafilático, podem ocorrer em questão de minutos após a exposição ao alimento desencadeante e representam uma emergência médica. Os sinais de anafilaxia incluem dificuldade para respirar, queda na pressão arterial e perda de consciência. Sem tratamento imediato, essa condição pode ser fatal.

Mesmo reações menos severas podem afetar significativamente a qualidade de vida de quem vive com alergia alimentar. Isso inclui restrições na dieta, medo constante de exposição acidental e impactos psicológicos, como ansiedade. Além disso, algumas alergias alimentares não desaparecem com o tempo, especialmente em casos de alergia a amendoim ou frutos do mar, exigindo cuidado contínuo.

Quem tem alergia alimentar nasce com essa condição?

A ideia de que a alergia alimentar é algo com que se nasce é, em parte, correta, mas não é a regra absoluta. Algumas alergias alimentares surgem na infância e podem estar associadas a predisposições genéticas. Por exemplo, bebês cujos pais ou irmãos têm alergias alimentares ou outras condições atópicas, como asma ou dermatite atópica, apresentam maior risco de desenvolver alergias desde cedo.

No entanto, também é possível adquirir alergias alimentares em qualquer fase da vida, inclusive na idade adulta. Mudanças no sistema imunológico, como aquelas causadas por infecções ou alterações hormonais, podem desencadear o início de alergias alimentares mesmo em pessoas sem histórico familiar ou sintomas prévios.

Assim, embora a genética desempenhe um papel, fatores ambientais e imunológicos também são cruciais. Estudos mostram que a introdução precoce de certos alimentos, como amendoim, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento de alergias, desafiando a ideia de que essas condições são inteiramente inevitáveis.

Como identificar esse tipo de alergia?

Reconhecer uma alergia alimentar é essencial para prevenir complicações. Os sintomas podem variar de leves, como coceira e vermelhidão na pele, a graves, como vômitos, diarreia, dificuldade para respirar e anafilaxia. Por ser um quadro clínico agudo, é importante diferenciar a alergia alimentar de outras condições, como intolerâncias alimentares, que não envolvem o sistema imunológico.

O diagnóstico geralmente é feito por um alergista que pode realizar testes cutâneos, exames de sangue ou até mesmo um teste de provocação oral supervisionado em ambiente controlado. Além disso, o histórico médico detalhado do paciente ajuda a identificar possíveis padrões e gatilhos relacionados à alergia.

O acompanhamento médico é fundamental para confirmar o diagnóstico e orientar o manejo, que pode incluir a exclusão de determinados alimentos, o uso de medicamentos antialérgicos e, em casos graves, a prescrição de um auto-injetor de epinefrina para emergências. A alergia alimentar é uma condição séria que requer atenção especializada.

Ela pode ser influenciada por fatores genéticos, mas também pode surgir ao longo da vida devido a outros fatores. Reconhecer os sinais precocemente e buscar orientação de um especialista são passos fundamentais para garantir a saúde e a segurança de quem vive com essa condição.

Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas de alergia alimentar, agende uma consulta na Clínica Croce de Alergia. Nossa equipe está pronta para ajudar!