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Obesidade é falta de cuidado?

No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/2019), mais de 60% da população sofre com obesidade e sobrepeso. O Ministério da Saúde reconhece a obesidade como um problema de saúde pública. Muitos ainda acreditam que a obesidade seja falta de cuidados e desleixo, rotulando esses indivíduos. No entanto, trata-se de uma doença já considerada epidemia mundial, que nem sempre ocorre só pela alta ingestão dos alimentos. Continue a leitura para entender melhor a obesidade, suas causas e riscos.

O que é obesidade?

A obesidade é uma doença crônica que tem como característica o excesso de gordura, resultando em efeitos negativos ao organismo. Em geral, o diagnóstico da obesidade ocorre por meio do Índice de Massa Corporal (IMC). No entanto, esse não é o único parâmetro utilizado para classificar a doença. O IMC relaciona o peso junto à altura do indivíduo, verificando a relação com o teor total de gordura corporal. Sua classificação consiste em:

  • Normal: IMC de 18,5 a 24,9;
  • Excesso de peso: de 25 a 29,9;
  • Obesidade grau I: de 30 a 34,9;
  • Obesidade grau II: de 35 a 39,9;
  • Obesidade grau III: acima de 40.

Obesidade ocorre por falta de cuidado?

A obesidade consiste em uma condição complexa que pode ter como influência diversos fatores como hábitos alimentares, estilos de vida. A doença não deve ser reduzida apenas à falta de cuidados também por estar relacionada a aspectos psicológicos, socioeconômicos e biológicos.

O que causa a doença?

A causa mais conhecida da obesidade é a ingestão de calorias acima do necessário pelo corpo em médio e longo prazo. Entretanto, outros fatores também podem favorecer o ganho de peso, resultando na obesidade. Os principais são:

  • Alterações genéticas: a genética afeta o processamento dos alimentos em energia e como a gordura é armazenada;
  • Envelhecimento: a idade provoca a diminuição da massa muscular e torna o metabolismo mais lento, facilitando o ganho de peso;
  • Sono insuficiente: dormir menos que o necessário causa alterações hormonais que aumentam a sensação de fome e desejo por alimentos altamente calóricos;
  • Gravidez: o ganho de peso além do esperado na gestação pode levar à obesidade a longo prazo;
  • Síndrome dos ovários policísticos (SOP): essa condição provoca desequilíbrio dos hormônios reprodutivos femininos;
  • Síndrome de Cushing: a doença afeta a glândula suprarrenal, produzindo grandes quantidades de cortisol;
  • Hipotireoidismo: doença na qual a tireoide apresenta uma produção diminuída de hormônios;
  • Doenças reumáticas: a dor crônica pode reduzir a atividade física espontânea.

Quais os riscos da obesidade?

A doença acende inúmeros alertas na classe médica devido aos riscos associados a essa condição. Confira os principais riscos que uma pessoa com obesidade pode desenvolver, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Doenças crônicas 

A obesidade está ligada ao desenvolvimento de doenças crônicas como a diabetes mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e alguns tipos de câncer e doenças hepáticas. Atualmente, essas patologias afetam boa parte da população e podem diminuir a qualidade de vida.

Problemas psicológicos e sociais

O excesso de peso também provoca problemas de autoestima, isolamento social, ansiedade e depressão. Além disso, pessoas que sofrem com obesidade muitas vezes acabam enfrentando estigmas e discriminação, situações que agravam os problemas emocionais.

Impacto econômico

A patologia impõe sobre à sociedade um ônus econômico. Além dos custos diretos com tratamento médico, estão custos relacionados à perda de produtividade dos indivíduos no trabalho, aumento de despesas com saúde, licença médica e tratamentos devido a complicações relacionadas à doença.

Aumento da mortalidade

Estudos demonstram que a obesidade e seus riscos estão associados ao aumento da mortalidade. Isso porque, indivíduos com excesso de peso apresentam maiores chances para uma morte prematura em relação às pessoas que estão no peso adequado. 

Pressão sobre o sistema de saúde

Além dos riscos acima, a obesidade coloca grande pressão no sistema de saúde, questão que diminui recursos que poderiam ser alocados em outras necessidades de saúde. Afinal, o tratamento dessa doença crônica exige atenção especializada e recursos substanciais. No entanto, programas de prevenção e combate à obesidade poderiam diminuir esse problema.

Qual médico procurar para tratar a obesidade?

O endocrinologista é o especialista mais indicado para o diagnóstico e tratamento da obesidade. Isso porque, o profissional investiga doenças endocrinológicas, cujas manifestações variam conforme o hormônio envolvido. Com a função de descobrir quais alterações em glândulas e hormônios podem causar problemas no organismo e tratá-las, o endocrinologista busca devolver ao paciente a saúde, bem-estar e qualidade de vida.

Um único distúrbio no organismo pode causar diversas doenças que variam entre leves e graves, como hipotireoidismo, hipertireoidismo, diabetes e mesmo a obesidade, visto que as alterações impedem que essa pessoa consiga perder peso. É neste tipo de situação que o endocrinologista atua, auxiliando o paciente na orientação e investigação dos distúrbios hormonais presentes em seu organismo, tratando-os e ajudando no emagrecimento e promoção da saúde. 

O tratamento das doenças relacionadas às alterações de glândulas e hormônios costumam variar de acordo com causa e consequência. Portanto, o especialista tem como papel a avaliação da origem desse problema, considerando ainda o perfil de cada pessoa e o risco de complicação. 

Como escolher uma clínica de endocrinologia?

Ao perceber sintomas da obesidade, procure um médico especializado. Para isso, verifique qual a melhor clínica de endocrinologia para atender suas necessidades. Afinal, a obesidade, assim como outras patologias da área, demandam acompanhamento específico e humanizado. 

Prefira uma clínica moderna e atualizada que ofereça equipamentos de última geração e equipe altamente capacitada. Além disso, escolha um estabelecimento capaz de realizar exames e procedimentos diagnósticos, exames laboratoriais e terapêuticos e outros procedimentos demandados para o seu tratamento, como a Clínica Croce.

Neste conteúdo você pôde entender que a obesidade é uma doença crônica que deve ser diagnosticada e tratada por um especialista. Dessa forma, é possível evitar riscos e complicações que podem afetar a saúde do indivíduo, causando graves problemas.

Está em busca de um profissional especializado neste assunto? Conheça mais sobre a Clínica Croce de Endocrinologia!