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Aumento das hospitalizações por gripe alerta para a importância da vacinação

Segundo o Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), as internações causadas pela gripe têm aumentado no país. O cenário nacional apresenta hospitalizações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), decorrente principalmente pelo vírus sincicial respiratório e a influenza A, o vírus da gripe.

Além disso, até o momento foram registrados mais de 4 mil casos de óbitos pela doença. Essa realidade alerta sobre a importância da vacinação contra o vírus, principal forma de prevenção contra a gripe. A seguir, continue a leitura para entender mais sobre o assunto.

Gripe: o que é e quais seus sintomas?

A gripe é uma doença respiratória que afeta pulmões, garganta e nariz, e tem sua transmissão por meio de gotículas infectadas pelo vírus Influenza. O aumento dos casos dessa infecção ocorre durante os meses mais frios, como outono e inverno. De fácil propagação, em alguns casos a gripe pode exigir internação hospitalar, principalmente em quadros agravados por outras enfermidades. 

O período entre o contato com o vírus Influenza e o surgimento dos sintomas, conhecido como período de incubação, pode variar entre 1 a 4 dias. Contudo, com início abrupto, os sinais e sintomas ocorrem com maior frequência no 7º dia. Entre as manifestações mais comuns, estão:

  • dores de garganta;
  • dores musculares;
  • dores articulares;
  • dor de cabeça;
  • febre súbita;
  • tosse seca;
  • prostração;
  • mal-estar;
  • coriza.

Como é a transmissão da doença?

A transmissão do vírus da gripe ocorre por meio de gotículas respiratórias que viajam no ar por tosse, espirro ou fala de uma pessoa infectada para uma pessoa não-infectada. Do mesmo modo, transmite-se o vírus de forma direta ou indireta ao tocar em superfícies contaminadas e, em seguida, tocar olhos, nariz ou boca.

Os surtos e a alta transmissibilidade são mais frequentes em ambientes fechados, como escolas, creches, escritórios e instituições de longa permanência. Dessa forma, a transmissão não depende somente da infectividade do vírus, mas também do número e intensidade do contato entre esses indivíduos.

Por que ocorrem as hospitalizações por gripe?

As hospitalizações ocorrem quando a doença e os sintomas se agravam, tornando necessária a internação para tratamento adequado. Assim, a gripe pode causar complicações graves, como pneumonia e insuficiência respiratória, especialmente em pessoas imunossuprimidas, como idosos, crianças e indivíduos com doenças crônicas. Em casos como esse, quando não tratada corretamente, a doença pode ser fatal.

Como prevenir a gripe e complicações que podem causar a hospitalização?

Atualmente, a vacina é uma das principais formas de combater a gripe. O imunizante contribui ativamente para reduzir a circulação do vírus Influenza e diminuir internações e mortes por complicações. A imunização protege o organismo contra diferentes tipos do vírus. A produção da vacina ocorre a partir das cepas do vírus. Dessa forma, a substância é inativada, misturada e envasada. Assim, a partir da vacinação, o sistema imunológico do indivíduo reconhece as proteínas do vírus e, consequentemente, inicia a produção dos anticorpos e células protetoras contra as cepas inativadas presentes na vacina.

Tipos de vacina da gripe

Quando a pessoa é vacinada, seu organismo pode conter a infecção e impedir a replicação do vírus. Isso favorece a diminuição da gravidade da doença ou impede seu desenvolvimento. Por esse motivo, a vacina é a melhor forma para evitar a doença, complicações e hospitalizações.

A vacina oferecida atualmente no SUS (Sistema Único de Saúde) é a trivalente, que permite a proteção contra três tipos do vírus da gripe. Já os imunizantes presentes em clínicas privadas de vacinação são tetravalentes. Ou seja, auxiliam na proteção contra 4 cepas do vírus. Conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde), as vacinas trivalentes, devem ter proteção para os seguintes tipos de cepas:

  • Influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1);
  • Influenza A/Thailand/8/2022 (H3N2);
  • Influenza B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria).

No entanto, nas vacinas quadrivalentes, a proteção deve ser obrigatoriamente das três cepas associadas à Influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata). Dessa forma, a vacina estimula a produção dos anticorpos no sistema imunológico. Consequentemente, quando o vírus entra em contato com o organismo, as células de defesa podem identificá-lo e neutralizá-lo, impedindo a infecção.

Quem deve tomar a vacina?

Qualquer indivíduo acima dos 6 meses de idade pode receber a vacina contra a gripe, com exceção daqueles que apresentaram reação à dose anterior do imunizante ou pessoas que apresentam febre no momento da vacinação. Na rede pública, a vacina ocorre respeitando grupos prioritários, devido ao limite de imunizantes durante a campanha. Desse modo, prioritariamente devem ser vacinadas:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da área da saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade;
  • Adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas entre 12 e 21 anos.

A gripe é uma infecção que, quando não tratada adequadamente, pode gerar prejuízos ao indivíduo, representando risco de vida em alguns casos. Portanto, a prevenção por meio da vacinação é a melhor forma de evitar complicações e hospitalização. Em clínicas privadas, a vacina está disponível em larga escala, sem a necessidade de aguardar grupos prioritários. 

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