A Clínica Croce tem, entre os pilares da sua essência e atuação a expertise e o comprometimento da equipe médica, o atendimento humanizado e a atualização de sua metodologia de trabalho. Esses fatores colaboram com o fato de sermos uma clínica de vacinação referência, não apenas na zona oeste de SP, como também em todo o país.
Desde sua fundação, em 1973, a clínica tem um forte comprometimento com seus pacientes, buscando sempre as melhores e mais modernas práticas médicas dentro de diversas especialidades de atendimento.
E a vacinação é um dos serviços oferecidos pela Clínica Croce. Disponibilizamos aos nossos pacientes um completo calendário de vacinas com finalidades preventivas de imunização, a fim de protegê-los em todas as fases de sua vida – desde a infância até a terceira idade.
Vale lembrarmos aqui que as vacinas são substâncias biológicas que atuam na prevenção de problemas do sistema imunológico. Quando introduzidas no organismo, elas ajudam no combate de vírus e bactérias e na proteção contra possíveis casos infecciosos.
Embora a sua efetividade seja largamente comprovada, a medicina moderna enfrenta algumas dificuldades atualmente, como o movimento antivacina e o fato de que, passada a infância, muitas pessoas dificilmente voltam aos postos e às clínicas de saúde para vacinarem-se.
Dada a vontade da clínica de promover reais e consistentes melhorias na área da saúde, preparamos este artigo falando sobre as vacinas. Acompanhe e informe-se sobre esse tema tão importante.
O que são as vacinas?
Parece impossível viver em um mundo sem uma clínica de vacinação, não é mesmo? Mas essa realidade não é assim tão distante, já que, até o início do século 20, a população desconhecia os agentes imunizantes. Naquela época, era comum que as crianças viessem a óbito antes mesmo de completarem cinco anos de idade em decorrência de alguma doença infecciosa.
Por muitos anos, enfermidades como o sarampo e a caxumba acometeram fortemente a população. Hoje, a partir da evolução das vacinas, diversas doenças contagiosas podem ser prevenidas e mesmo foram praticamente erradicadas.
As vacinas são substâncias biológicas compostas por agentes semelhantes aos microrganismos causadores das doenças, por toxinas e componentes desses ou pelo próprio agente agressor.
O objetivo dessas soluções é estimular a produção dos anticorpos necessários para evitar o desenvolvimento de uma série de doenças. Elas, basicamente, “ensinam” o sistema imunológico a combater enfermidades caso ocorra o contato com os vírus ou com as bactérias que os causam.
Com isso, ao longo dos anos, inúmeras doenças que costumavam ser recorrentes não apenas nas grandes capitais, como SP, mas no mundo todo, foram contidas por conta da vacinação massiva da população.
A partir de evidências como essas, é possível perceber que a evolução da medicina e a disseminação das campanhas de vacinação são fatores que ajudaram a erradicar enfermidades que eram bastante comuns nas gerações passadas – tais como a poliomielite, a rubéola e a coqueluche.
A evolução histórica das vacinas
Como vimos, uma clínica de vacinação oferece a oportunidade de proteção contra inúmeras doenças capazes de causar sequelas, sofrimento e até mesmo levar à morte. Os agentes imunizantes são a forma mais segura e eficaz para combater diversas formas de infecção e é o resultado de um longo processo de desenvolvimento e de progresso da medicina.
Os primeiros registros de vacinação são conhecidos como variolização e remontam aos chineses e habitantes da África e da Ásia. Naquela época, os povos tentavam amenizar os ataques da varíola e constataram que os sobreviventes da doença não eram novamente acometidos por ela.
Na China, uma das formas de se tentar prevenir o desenvolvimento da doença era triturar as cascas das feridas provocadas dos enfermos e assoprar o pó resultante, que continha o vírus morto, sobre o rosto das pessoas.
Por sua vez, os turcos praticavam uma técnica conhecida como Tessaliana, que consistia em algumas medidas que desafiavam os hábitos de higiene – como vestir roupas íntimas de doentes, utilizar agulhas contaminadas para picar a pele, inserir algodões com pus no nariz, incrustar crostas em arranhões e fazer cortes na pele para colocar gotas de pus ou fios de linha infectados, entre outras.
Na Europa, a prática da inoculação ganhou força graças à adesão da aristocracia. A popularização da variolização foi logo crescendo e se espalhando por diferentes continentes. No entanto, os surtos de varíola continuavam ocorrendo, devastando exércitos e dizimando a população. Isso fez com que fossem criados hospitais particulares específicos para a inoculação.
Desde a sua introdução, a variolização enfrentou uma forte oposição. Esse quadro se agravou após ser constatado que cerca de 2% dos indivíduos que foram inoculados acabavam morrendo ou desenvolvendo formas bastante severas da doença. A oposição, somada a esses fatores, logo levou à suspensão da técnica em diversas regiões.
Alguns anos depois, Edward Jenner, um médico inglês, conduziu uma série de experiências após ouvir relatos de que um grupo de trabalhadores da zona rural mostrava-se imune à varíola. Esse grupo, que era composto por ordenhadores, havia se contaminado com cowpox, uma doença do gado semelhante à varíola, que não causa a morte dos animais, mas resulta na formação de pústulas.
Com o desenrolar das experiências, Jenner constatou que o grupo se mantinha refratário à varíola, mesmo quando inoculado com o vírus da doença. Já em 1796, o médico utilizou o pus retirado de uma pústula de uma das ordenhadeiras para inocular um menino de oito anos, chamado James Phipps. A criança desenvolveu uma infecção branda e, apenas dez dias depois, estava recuperada. Alguns meses depois, ele voltou a inocular o garoto, dessa vez com pus varioloso e constatou que ele não adoeceu. Essa experiência é reconhecida como a descoberta da vacina.
O médico seguiu utilizando as pústulas dos animais para imunizar crianças e registrou suas descobertas no trabalho Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da Vacina da Varíola.
A prática enfrentou muita resistência. Muitos médicos não acreditavam nos resultados, já os religiosos propagavam a “vacalização” ou a “minotaurização”, termos utilizados para se referir à degeneração da raça humana em decorrência da suposta contaminação com material bovino.
Apesar das críticas e da resistência, a vacina se popularizou e logo se espalhou pelo mundo, ganhou força com a imunização da família real, da marinha britânica, dos exércitos e do presidente Thomas Jefferson.
No entanto, com o crescimento do movimento, a oposição também seguia aumentando. Algumas pessoas recusavam a imunização para não participar das guerras – afinal, os portadores do vírus da varíola apresentavam degradação física, tornando-se inaptos para o serviço militar.
Durante muito tempo, o imunizante foi carregado braço a braço. Para conservar o vírus, era necessário pagar indivíduos que se permitisse inocular. Isso gerou uma grande repulsa na população, pois o fluído vacinal era conservado em jovens carentes e em portadores de doenças, como hepatite B, erisipela e sífilis.
Outro marco na história das vacinas ocorreu em 1885, quando Louis Pasteur recebeu em seu laboratório um menino que havia sido mordido por um cão raivoso. O cientista, que já vinha trabalhando na pesquisa da contenção do vírus da raiva, conduziu 13 inoculações na criança com material proveniente da medula de um coelho infectado. Mesmo utilizando material virulento, o garoto não desenvolveu a doença.
Devido ao caráter científico da pesquisa e por ter desenvolvido um imunizante que pode ser generalizado, Pasteur é reconhecido como o fundador da microbiologia moderna e da medicina experimental.
As pesquisas seguiram evoluindo e logo foram desenvolvidos diferentes imunizantes para combater enfermidades como a difteria, tétano, coqueluche, febre amarela, poliomielite, hepatite B, entre outras.
Com o passar dos anos, os imunizantes evoluíram de forma expressiva e passaram a ser produzidos em massa para atender a população. Eles constituem um dos métodos mais seguros e ágeis de combater doenças e podem ser encontrados em clínicas de vacinação no mundo todo.
A importância de uma clínica de vacinação dentro da saúde pública
Existe um movimento mundial nos dias de hoje que é antivacinas. Muitas pessoas questionam questões como a obrigatoriedade da vacinação, a influência que o calendário tem sobre a sua liberdade individual, a forma como as soluções são desenvolvidas, se o fato de injetarmos substâncias não corrobora para o desenvolvimento de vírus ainda mais resistentes ou, ainda, se não estamos “mexendo” com a nossa imunidade.
Quanto a isso, é importante ressaltar que, quando parte da população deixa de ser vacinada, novos grupos de pessoas suscetíveis que propagam a circulação de agentes infecciosos surgem. E esse movimento afeta não somente quem optou por deixar de se vacinar, como também aqueles que não podem ser imunizados, seja em decorrência de alguma deficiência imunológica ou pelo simples fato de não ter idade suficiente para entrar no calendário de vacinação.
Portanto, é preciso perceber esse assunto considerando o contexto social. A importância da vacinação vai muito além da prevenção individual – afinal, indivíduos não vacinados colocam em risco não apenas a sua saúde, como a das pessoas com quem têm contato, contribuindo para o aumento da circulação de doenças.
Então, não se trata apenas de uma escolha pessoal, esse é um assunto de saúde pública, já que as escolhas de uma pessoa afetam a vida das outras.
Ainda, é importante saber que a maioria das doenças que são facilmente prevenidas por meio dos imunizantes são transmitidas pelo contato. Essa interação pode ocorrer tanto por meio de objetos contaminados, quanto por espirros, tosse, fala ou quando o doente expele gotículas que contêm os agentes infecciosos. Dessa forma, uma pessoa infectada pode transmitir a doença para inúmeras outras que também não foram imunizadas.
Por sua vez, os indivíduos que são devidamente vacinados se tornam mais resistentes ao desenvolvimento de doenças infecciosas e potencialmente graves. Esse movimento ajuda a erradicar tais males e a tornar a população mais forte e saudável.
Por meio de programas de imunização, foi possível erradicar diversas doenças que costumavam matar milhares de pessoas todos os anos. Embora essas enfermidades estejam sob controle, elas podem rapidamente voltar a se tornar uma epidemia caso a população pare de se vacinar, já que pessoas não vacinadas são a porta de entrada para doenças já controladas. Sendo assim, a ausência de vacinação dá espaço para a volta de patologias, e isso marca um retrocesso na área de saúde.
A clínica de vacinação é importante dentro da saúde pública, portanto, por oferecer uma solução que ajuda a reduzir os casos de doenças infecciosas na comunidade, diminuir o número de hospitalizações, os custos com medicamentos e os índices de mortalidade em decorrência dessas enfermidades.
Por que as pessoas precisam se vacinar com frequência?
Desde 2004, o Ministério da Saúde passou a definir calendários de vacinação que acompanham os ciclos de vida. Apesar desse calendário não ser destinado exclusivamente para as crianças, muitos adultos o abandonam ao longo da vida e só se vacinam quando ocorrem grandes campanhas ou casos de alguma epidemia.
Determinadas vacinas que integram o calendário das crianças, muitas vezes são esquecidas entre os adultos. É fundamental lembrar de que a prevenção não tem idade. A vacinação é importante em todas as fases da vida, pois é o meio mais efetivo de agir proativamente para evitar doenças.
Como vimos, quem está com as vacinas desatualizadas ou deixa de se vacinar, coloca em risco não apenas a própria saúde, mas também se torna um potencial transmissor de doenças.
É importante salientar que pessoas que seguem o calendário de vacinação apresentam redução de incidência de uma série de doenças potencialmente graves – como as meningites bacterianas, hepatites, caxumba, Herpes Zóster, Gripe H1N1, entre outras.
Principais vacinas que devemos tomar ao longo da vida
Conheça, a seguir, as vacinas mais importantes para cada fase de nossa vida:
- Gestante: tríplice bacteriana, hepatite B e Influenza. Algumas vacinas são recomendadas em situações especiais, como nos casos em que as pacientes têm risco de exposição aos vírus, como Hepatite A, Pneumocócicas, Meningocócica ACWY e Meningocócica B: Durante a gestação, as vacinas para Febre amarela, Tríplice Viral, HPV, Varicela e Dengue são contraindicadas.
- Prematuro: BCG, Hepatite, Rotavírus, Tríplice Bacteriana, Haemophilus influenzae b, Poliomielite inativada, Pneumocócica conjugada, Meningocócicas ACWY e B e Influenza.
- Criança: BCG, Hepatite B, Tríplice bacteriana, Haemophilus influenzae b, Poliomielite, Rotavírus, Pneumocócica conjugada, Meningocócica ACWY, Meningocócica B, Influenza, Hepatite A, Tríplice viral, Varicela, HPV, Dengue e Febre amarela.
- Adolescente: Tríplice Viral, Hepatites A, B ou A e B conjugadas, HPV, Tríplice Bacteriana, Varicela, Influenza, Meningocócica ACWY, Meningocócica B, Febre amarela e Dengue.
- Adulto: Tríplice Viral, Hepatites A, B ou A e B conjugadas, HPV, Tríplice Bacteriana, Varicela, Influenza, Meningocócica ACWY, Meningocócica B, Febre amarela, Dengue, Pneumocócicas e Herpes Zoster.
- Idoso: Influenza, Pneumocócicas 13 e 23 V, Tríplice Bacteriana, Hepatites A e B, Febre amarela, Meningocócicas, Herpes zoster e Tríplice Viral.
Desse modo, não importa a fase da vida – a vacinação é o principal e mais efetivo método de prevenção de diversas doenças.
Clínica Croce é também clínica de vacinação em SP, na zona oeste
A saúde e o bem-estar dos pacientes são as principais premissas da Clínica Croce. Já são mais de 40 anos fornecendo um atendimento humanizado e personalizado para cada paciente, a partir de técnicas e equipamentos modernos e alinhados às tendências e melhores práticas do mercado.
Localizada na zona oeste de São Paulo, a clínica possui um departamento especializado em vacinação, com um calendário completo incluindo as mais diversas soluções preventivas, a fim de atender e proteger desde prematuros até a terceira idade, garantindo sua saúde e qualidade de vida em todas as diferentes fases de sua trajetória.
A Clínica Croce conta com um time de elevado nível técnico e científico, que atua de modo multidisciplinar, sendo uma referência no segmento de vacinação no país. E, para sua comodidade, possuímos convênios com diversos planos de saúde que podem ser consultados em nosso site.
Agora que você já sabe mais a respeito da vacinação, que tal agendar a sua na Clínica Croce e ficar com a sua saúde em dia? Inicie agora mesmo seu atendimento e teremos o maior prazer em ajudar.